terça-feira, 29 de novembro de 2011

Acabou?

Olhei pra fora pensando em tudo, tinha tanta coisa, a Cher ... a Leticia, mas eu tava decidida. Fui desperta do meu pequeno devaneio com os dedos dela subindo pelo meu braço. Foi se chegando, devagarinho, me puxou pra perto, apenas roçando os lábios nos meus, e eu esperando o beijo que não veio. Abri os olhos. 'Que foi?' , só obtive um balançar de cabeça negativo pra logo em seguida sentir a força do selinho dela. Ficamos belos minutos ali daquele jeito, Rocei meu nariz no dela, minha mão pousada sobre a bochecha rosada e quentinha sentiram seus dedos a puxar em direção a sua cintura. Levemente entreabriu a boca pra me fazer sentir as borboletas no estomago, aquela língua buscando pela minha, ela me tirava o folego, Era um beijo magico, e agente não fez nada, absolutamente nada. Apesar de eu ter tentado. Ela só disse 'Não vou transar as escondias' e simplesmente sorriu me beijando de novo. Ela era linda, o jeitinho como seus olhos me acompanhavam, o modo como a boca dela mexia ao falar, era tudo tão lindo, sem contar a atenção toda que ela me dava. Eu estava com medo de machucá-la, afinal ela mesma disse que eu sou o primeiro amor dela. Eu espero estar fazendo a coisa certa. Sofri pra levantar da cama, mas tinha que levantar, resolvi falar com a Cher logo cedo. Fui pra cozinha seguindo o cheirinho que vinha de la, delicioso por sinal, ela virada de costas, se atrapalhando no fogão. Cheguei por trás a abraçando, entrelacei minhas maos sobre a barriga dela, sentindo o cheirinho que vinha do fogão, mordisquei o pescoço dela tentando espiar o que ela fazia ... omelete! Tão gostoso ficar assim grudadinha nela.

R- Se ficar assim tão gr..

Fomos interrompidas pelo tilintar de um molho de chaves sobre a mesa da cozinha, meu coração veio na boca, minha cabeça materializando minha mãe ali, mas quando virei não foi ela que encontrei.

A- Ch .. Cher? Que você ta fazendo aqui?
C- Que porra é essa eu quero saber. Eu não tinha dito que só quando eu estivesse junto?!!
A- Agente não fez nada. E agente precisa conversar...definitivamente.
C- Como assim? (fuzilando Rafaela de canto)
A- (olhei pra Rafa como se pedisse)
R- Eu vou indo, sabe como me achar. (caminhando em direção a sala)

Longos minutos que pareciam anos se passaram até que eu escutasse a porta da frente batendo.

C- E entao?
A- (Suspirei, sentando numa cadeira) Cher eu quero terminar. Alias eu quero, e estou fazendo isso agora.
C- Tu ta louca? Eu não vivo sem você ... não pode fazer isso.

Empurrei uma cadeira com o pé, pedindo que ela sentasse. Peguei um de seus braços, e passei os dedos pelas marcas horriveis que se fixavam na altura da veia do braço, na dobra do mesmo. Tava horrivel, parecia ter sido picado milhares de vezes, uma ferida sobre a outra. Fiquei perdida ali até ela puxar o braço.

A- Não da Cher, não da, desculpa ...
C- Por que isso agora?
A- Você ta me trocando por isso (fiz sinal pro braço dela)
C- Eu sei que to fazendo tudo errado, mas não faz isso comigo, com agente, eu te amo mais que qualquer coisa, eu luto por você todos os dias.
A- Não da, e eu to apaixonada ...

Seus olhos se transformaram em um vermelho de raiva, possessos.

C- Por quem?
A- Pela Rafa ... eu sei que não tem explicação, mas eu só qu...
C- Não precisa dizer nada,(se levantando) só quero que saiba uma coisa, a pessoa que fez aquilo contigo aquela vez, lembra?!! Essa pessoa tem nome e endereço, meu padrasto, e desde que ele fez aquilo eu tenho transado com ele, pra salvar você, Se eu não estivesse fazendo isso, e tentado me acalmar com essa merda de droga você ... talvez nem estivesse mais viva. Mas quero que seja feliz, apesar de tudo eu te amo.

Eu não tive tempo de dizer nada, meus deus, como assim? Aquilo caiu como uma bomba no meu colo. Minha Cher se sujeitando aquilo pra me salvar. Eu não sabia o que pensar. Corri até o quarto, coloquei uma roupa quarquer e liguei pra Rafa pedindo o endereço da casa dela. Paguei a merda do táxi e praticamente derrubei a porta da casa dela, Quando vi aqueles olhos, me grudei num abraço tão apertado que ela pode saber tudo.

A- Você sabia?
R- Do que?
A- Do padrasto dela ...
R- Sim (baixando a cabeça)
A- Por que ... por que não me disse?
R- Não cabia a mim contar, era uma coisa que ela tinha o dever de fazer.
A- Eu ... (caindo num choro baixo)

Me puxou pra si, deitando minha cabeça no seu colo. Chorei tanto que não vi mais nada, simplesmente apaguei.

sábado, 26 de novembro de 2011

Devaneios somados a lagrimas

Tudo aquilo que eu vinha sufocando a 2 meses, transbordou, chorei como nunca chorei até esse aquele momento da minha vida. Eu sintia que minha alma, meu corpo e o meu coração eram presos a Cher, mas ela vinha me magoando de mais, eu fui confundindo, meu amor por ela tinha acabado?! Não, definitivamente não, mas eu não estava mais aguentando aquilo, doía de mais ser trocada por uma droga, olhar pra ela e ver os efeitos de tudo aquilo que ela vinha fazendo as escondidas. Por que? Não faz sentido. Eu sempre ouvi dizer que drogas eram um refugio ... mas do que ela tava fugindo? 


Meu deus que tortura, eu queria que tudo estivesse bem, mas ainda pra completar tinha esse sentimento pela Rafa, nao sei o que era, mas era forte, talvez até uma certa possessão. Mas era muito bom estar com ela, apesar de termos ficado 2 vezes, era magico, era mais do que eu vinha sentindo com a Cher, era como no começo do meu namoro com a Cher, era perfeito, eu sempre queria mais, queria ela 24 horas perto de mim. Mas as coisas estavam mudando, e eu não sei bem onde elas iriam dar...


Duas batidas na porta, levantei me arastando, olhei de relance pro fundo espelhado da mesa de centro na sala, e minha maquiagem estava um caos, não me importei, abri a porta e me deparei com os olhos lindos dela, aquele cabelo liso, brilhante, cheiroso. Pulei no pescoço dela, como se pedisse que me arrancasse aquela dor do peito, mas ela não podia. Senti seus braços se apertarem na minha cintura, me levantando alguns centimetros me colocando mais a frente e empurrando a porta com o pé. Voltou me abraçando, me puxou contra o peito, me escondendo ali, como se quisesse me proteger das facas infindaveis que dilaceravam meu coração a cerca de 1 hora. Ela não disse uma palavra, sentou no sofá, me puxou pro colo, como se eu fosse um bebê, seu bebê. E eu não consegui, desabei de novo. Chorei por minutos suficientes pra que minhas lagrimas acabassem e dessem lugar aos soluços involuntarios. Ela puxou meu rosto inxado, limpando os resquicios de lagrimas que haviam ali. Beijou minha testa.

R- Quer conversar agora?
A- Não (balancei a cabeça negativamente, roendo minhas unhas)
R- Vem (me puxou, passando o braço pela minha cintura, me conduzindo ao quarto)

Pegou a toalha molhando-a na torneira do banheiro, e foi limpando meus olhos, deixando minhas lagrimas misturadas com o rímeon na toalha. Tirou minha blusa e a calça jeans, me deixando só de roupa intima, foi me puxando de volta ao quarto. Me deitou, cobrindo até a altura da minha cintura com o lençol, me deu um beijo na bochecha.

R- Se precisar de mim, é só me ligar. (e foi saindo)
A- Rafa, fica. Dorme comigo (lagrimas querendo voltar)

Ela voltou três passos ainda de costas, me olhou, tirando o salto, e entrando de baixo do lençol, fui me aconchegando na conchinha que o corpo dela fazia, puxei seu braço por cima da minha cintura, entrelaçando minha mao na dela, sobre a minha barriga. Aquilo me aquietou, meus pensamentos, o choro, mas não meu coração. Acabei vencida pelo sono e pelo carinho dela no meu cabelo.


(...)


Chorei tanto a noite passada, que meus olhos mal queriam abrir diante da luz infernal que vinha da janela, virei de barriga pra cima, olhando pro lado, ela dormia como um anjo. Pensei em levantar antes, me recompor, pois eu devia estar parecendo um monstro, mas senti o corpo dela mecher, seus dedos entrelaçados aos meus se apertaram. ela abriu os olhos abrindo um sorriso que me derreteu por dentro. Olhei pra fora, o sol brilhando como se nada tivesse acontecendo, criei coragem...

A- Eu vou terminar com a Cher ... (perdida na paisagem da janela)
R- Por que?
A- Você sabe o porque, ela ta me trocando por uma droga, e ... tem você, ta confuso o que eu to sentindo, mas eu não consigo me controlar perto de você, e eu não vou continuar com ela transando com vc as escondias.
R- E você quer ... isto é ... estar comigo?
A- sim eu quero!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Amor x Abandono

Meu estomago revirou ao ver aquele projeto de filha da puta agarrada na Rafa como se fosse um carrapato. Se eu não tivesse controle sobre mim, eu tinha esfregado o nariz dela na mesa. Aqueles beijinhos de praxe já mostraram a ela que eu não tava nem um pouco feliz com aquela situação, pois a loira fdp ficou me olhando por longos 2 minutos e eu simplesmente sentei, fingindo que ela não existia.

A única coisa boa daquela merda era a comida, que tava realmente boa. Mas depois com o estomago cheio e toda aquela merda sendo esfregada na minha fuça me deu nojo. A Cher não fazia nem questão de esconder a empolgação com a tal da ‘Leticia’ e a Rafa o tempo todo me olhando. Era como se os casais estivessem trocados. Meu celular vibrando que nem louco. Mas é claro que era ela : Rafa.

Olha pra mim!

Sem muito querer perder tempo com aquela brincadeirinha dela respondi, curta e grossa.

Vai se fude meu.

Mas é claro que ela não ia desistir, meu celular piscou de novo.
Olha eu to indo no banheiro e vou te esperar la, espero realmente qe vc tenha bom senso e va la falar comigo. Prq essa tua infantilidade ta me dando nojo!

Ela não disse uma palavra, só fez um gesto pra Leticia que iria ao banheiro.

L- Tem problema não amor, eu vo fica aqui conversando com a Cher e a Ana.
A- Eu também vou.
C- Ta bom então.

Sinceramente ou são muito cegas ou não querem ver o que era tão obvio. Sei la eu quando faço coisa errada fico paranóica. Sai acompanhando os passos dela com a cabeça baixo. Até passar pelo batente da porta do banheiro. Caminhei até o espelho ajeitando o cabelo. E ela impaciente caminhava dum lado pro outro no banheiro. Aquilo realmente tava me irritando.

A- Vai abrir um buraco no chão... (olhando despreocupada pro espelho)
R- O que você quer? Por que esse jantar?
A- Eu só quero saber uma coisa ... eu ... só fui uma diversão né?
R- Você ... não ... eu  (suspirando apoiada na pia)
A- Ta tudo bem, era só isso (saindo em direção a porta)

Aquela mão que me deixou louca naquele dia, voou pelo meu braço me puxando, me deixando entra ela e a pia. Aqueles olhos, aquela boca. Parecia ter certa resistência em me tocar em olhar nos meus olhos. Até que sua mão subiu trêmula até a minha bochecha.

R- Eu não usei você. Jamais seria capaz de fazer isso contigo. Com você não. Eu só não sei o que fazer, achei que esse mês que fiquei longe iria levar embora todo esse meu lado frágil, mas frágil só perto de você. Eu tenho medo, medo de ficar perto de ti. Eu ... (lagrimas) nunca me apaixonei, nunca amei ninguém ... até aparecer você.

Eu não sabia o que fazer, simplesmente a abracei sentindo meu ombro molhar com as lagrimas dela. O coração dela batia descompassado, leves soluços começaram a aparecer. E foi ai que me dei conta de que o tempo tava correndo, e que por mais tapadas que aquelas duas la fora fossem, elas iam vir atrás daqui a poucos minutos. Pois já fazia muito tempo que estávamos ali. Perdidas naquele abraço sem fim.

A- Agente tem que voltar. Eu vou dizer que to com dor de cabeça e vou embora. Quando eu te ligar você vai la pra casa, ta bom?
R- Tudoo bem. (limpando o rosto)

Saímos como se não tivesse acontecido nada, e aquelas duas só faltavam subir na mesa, uma na direção da outra. To nem ai, que se foda, a Cher não é mais a minha Cher. Não faz mais sentido. E todo o meu teatrinho funcionou, 20 minutos e eu tava em casa, claro com a Cher.

C- Por que você ta assim comigo? (me abraçando por trás)
A- Sai Cher, não quero conversar, quem sabe você não vai la dormir com a Letícia?!! (falando com desdém)
C- Ah não, não vai começar com essa palhaçada de ciúmes né?!!
A- Ok, se é palhaçada vai embora, alias cadê minha carteira?
C- Ta na minha bolsa, pega lá.

Não só achei minha carteira como também duas trouxinhas de um pó identificado, pelo menos eu não sabia o que era e um par de seringas. Peguei tudo olhando abismada. Virei pra ela.

A- Que porra é essa?
C- São remédios da minha mãe (tomando da minha mão e colocando de volta na bolsa, 
nervosa)
A- Tu acha que eu sou idiota? Realmente ta me trocando por uma droga.
C- Eu não to te trocando. (baixando os olhos)
A- Ah não? Meu olha pra ti, ta emagrecendo, não come mais, pelo menos eu não vejo. Prefere muito mais estar na tua casa do que aqui comigo. Ta cada vez mais agressiva. Por favor vai pra tua casa e pensa nisso ta.

Sai empurrando ela porta fora, sem nem querer escutar o que ela tinha pra dizer. Até por que tava na cara. Não tinha o que explicar. Era frustrante estar sendo trocada por uma droga. Eu queria tanto a minha Cher de volta, aquela meiga dos olhos lindos, que me conquistou, que era sensível, doce, atenciosa, romântica. Mas infelizmente essa Cher não existia mais. E doía de mais estar perdendo ela.

Minha voz não queria mais sair, aquela estranha sensação na minha garganta, queimando. Olhei pra cima piscando os olhos, tentando conter o choro que logo mais tarde viria. Digitei sentada no chão da cozinha, escorada no armário.

Vem pra ca? Preciso de ti. Rapido.

domingo, 13 de novembro de 2011

Narração por Ana - "NAMORADA?"

Narração por Ana

Esse ultimo mês foi confuso de mais. A ultima vez que vi Rafaela, foi estranho. Quando transamos aquele dia em que a Cher sumiu o dia todo. Eu não sei, mas foi diferente. Eu senti que não foi só sexo. Os toques dela me davam sensações estranhas, e meu coração respondia a eles que nem um doido. Mas como assim, tipo eu amo a Cher. E depois quando aconteceu de novo, foi mágico, Senti que ao invés de levar aquilo como sexo, eu tava levando como ‘amor’. E no decorrer desse mês, eu desejei tê-la por perto. Liguei varias vezes, mandei sms, e nada, ela estava me ignorando e eu não sabia por que.

Aquele lance da Cher já estava mais do que na cara, Ela já não ficava mais comigo, vivia inventando desculpas. As brigas eram constantes. Ela não era mais a mesma. Na ultima briga...

Flash Back

C- Tenho que sair. Amanhã agente se vê.
A- Vai se drogar de novo?
C- Cala a boca, você nem sabe do que ta falando.
A- Ah claro, você acha que sou idiota. Você deixa a tua namorada por causa de uma droga.

Foi muito rápido, senti meu rosto esquentar com o tapa que ela me deu. Olhei pra ela incrédula. Não estava acreditando que ela estava fazendo aquilo comigo. Andei até a porta e abri, apontando pra fora, afim de que ela saísse logo da minha frente. Antes de sumir ela me olhou e ...

C- Desculpa.

Chorei a noite toda, mas como era de se esperar ela apareceu la em casa no outro dia e depois de tanto beijar o lado do rosto onde tinha desferido o tapa. Agente acabou se acertando, mas não tocávamos naquele assunto. Ela não dizia se era verdade, o que tava acontecendo e eu não perguntava. Comecei a sentir falta do carinho que tinha recebido da Rafa na ultima vez que nos vimos. Tanto que estava começando a desejar ela do que a Cher.

Aquele dia acordei decidida, precisava ver/saber por que a Rafa estava a mais de 1 mês me ignorando. Incomodei a Cher a manhã toda pra ela chamar a Rafa pra jantar com a gente. Ela ligou e colocou no viva voz.

(...)

R- Érr, ando ocupada, to namorando e tals. É também to com saudades.
C- Namorando? Como assim? Quem?
R- Leticia, uma menina ai.
C- Nossa, tipo eu e a Ana queremos ir jantar num restaurante que abriu no centro e pensamos em te convidar, na verdade ela me encheu o saco pra te ligar. Já que ta namorando, agente podia jantar em casais. O que acha?
R- (olhei pra Lêh) ‘Amor, quer jantar com uma casal de amigas minhas?’ “PODE SER!”. Cher, ta ai?

(...)

Mas como assim NAMORADA? Ela nunca foi de namorar, sempre comeu a cidade toda, por que cargas d’água ela resolveu namorar agora, nossa fiquei tão possessa que não quis nem escutar o fim da conversa. Me enfiei no banheiro, joguei minhas mãos em forma de concha de baixo da torneira ligada e mergulhei o rosto ali. Olhei no espelho e meu rosto estava transtornado. Por que eu estava com ciúmes dela? Por que?

Mas isso não ia ficar assim. Deixei a Cher em casa e fui pro salão. Todo o tempo que passei la, valeu, por que eu estava linda. Queria ver o que essa tal de Letícia tinha de melhor que eu. Sei que isso não faz sentido. Mas o que eu tava sentindo pela Rafa não era brincadeirinha de criança, seja la o que eu esteja sentindo.Eu iria nessa merda de ‘jantar’, mas pra descobrir se ela ficou comigo só por diversão..

Namorando éam!

Sai catando qualquer vestígio da noite passada, dei uma ‘geral’ no meu quarto, troquei os lençóis, por que depois da gozada que a mina deu ontem a noite, tava uma lambança. Dei uma espirrada de ‘Bom Ar’ no quarto e fui pro banho. Nossa, um banho renova, parece que deu até forças. Mas meu estomago gritava por algo pra comer. Fui só de calcinha até a cozinha e  ... maravilha, não havia nada ‘comível’ lá. Quando estava passando pela sala, bufando de fome, ela entrou com algumas sacolas em mãos. Veio até mim largando as sacolas no chão, jogando os braços por cima do meu pescoço e me beijando.

L- Bom diaa linda. (selinhos)
R- Bom dia bebe.
L- ‘Bebe’? Que houve com todo o teu ‘profissionalismo’ ?
R- Depois agente fala disso, eu to com fome! (fazendo bico)
L- Eu adivinhei, rsrs, trouxe pizza, e outras coisinhas.
R- Nossa, salvou meu dia.

Por mais que sei la, eu não quisesse nada sério, era o melhor pra ‘fugir’ daquela lambança que eu fiz no meu corção. Agente passou a manhã agarradinhas na cama, assistindo a um filme aleatório que passava na TV. Coloquei um pedaço de pizza na boca, mastigado despreocupada...

R- (boca cheia) to querendo sossegar! (fitando séria a TV)
L- Sossegar? Em que sentido? (roubando uma mordida da minha pizza)
R- Sei lá, parar com a ‘farra’, ficar com alguém ‘sério’ ...
L- Ta falando sério?
R- Sim. E pensei, queria sossegar com você.
L- (afogando) Tipo um namoro?
R- É. Então ... quer namorar comigo?
L- Nunca pensei que ia ouvir isso de você. Sim eu qero! (me enchendo de beijos pelo rosto)

E bom, minha tarde foi boa, agente namorou muito, transamos, e não foi como as outras vezes. Sentia que os olhos dela brilhavam. Que ela estava amando essa idéia de namoro. E por incrível que pareça eu também estava. Eu gosto dela, de estar junto com ela e etc.

As semanas foram se passando e eu tava bem acostumada por não estar livre. Claro, não arriscava. Então nem ia a balada, barzinho, desacompanhada. Por que eu sabia que talvez eu não resistisse. Tava bom namorar com ela. Ela era carinhosa, cuidava de mim. Por que eu andava bem desleixada nas ultimas semanas.

Meu celular vez ou outra tocava. Sempre quem eu não queria: Ana e Cher. Já fazia 1 mês que não nos falávamos. Até que resolvi atender Cher.

R- Alô
C- Porra, ta me evitando meu, 1 mês sem te ver. To com saudade.
R- Érr, ando ocupada, to namorando e tals. É também to com saudades.
C- Namorando? Como assim? Quem?
R- Leticia, uma menina ai.
C- Nossa, tipo eu e a Ana queremos ir jantar num restaurante que abriu no centro e pensamos em te convidar, na verdade ela me encheu o saco pra te ligar. Já que ta namorando, agente podia jantar em casais. O que acha?
R- (olhei pra Lêh) ‘Amor, quer jantar com uma casal de amigas minhas?’ “PODE SER!”. Cher, ta ai?
C- To sim, e ai?
R- É da pra ser. Que horas?
C- As 20:00, agente se encontra lá, não tem como errar, nome do restaurante é Strike Beer. Na frente do shopping.. Ta?
R- Aham, até, beijo
C- Beijo.

Eu  não tava afim de ir, mas queria saber se ainda ficava uma completa idiota perto da Ana. E também faz tempo que não a via, Tava com saudades.

Em combustão! (66'

Quando eu estava com ela, parecia que entrava em transe. Esquecia de mim, de quem eu era, e do esforço que fiz de não me apaixonar desde que comecei nessa vida. Já tinha visto tantas amigas sofrerem, entrarem em depressão simplesmente por causa de relacionamentos em que só elas davam tudo de si. E pensando naquilo eu pirei, não podia estar apaixonada por ela. Eu não queria sofrer, ela é apaixonada pela Cher. E eu to sendo uma idiota em arriscar meu coração desse jeito. Levantei, sentando-me no sofá e subindo a calcinha pelas minhas pernas de qualquer jeito, colocando logo em seguida a calça e o resto da roupa. Levantei indo em direção a porta, e ela ali sentada observando tudo. Quando pensei em abrir a porta senti sua mão agarrando meu pulso.

A- Aa..aondee você vaai?
R- Tenho que ir.
A- Mas agente ... nós ... ta tão bom!
R- Eu não posso, você tem namo...

Não deu pra terminar de falar, celular dela tocou. Ela o pegou exibindo a tela iluminada,  piscando o nome da Cher. Meu coração se partiu em mil pedaços. Já estava acontecendo, eu já estava começando a me machucar. Não quis ver aquilo. Sai sem dizer uma palavra.

Aquela rua parecia estar mais iluminada e movimentada do que normalmente. Tanta gente se acotovelava nos metros quadrados do barzinho de sempre. Entrei resignada a acabar de uma vez com aquilo. Eu preciso arrumar uma namorada. Não preciso amá-la nem nada disso. Só pra me manter longe de Ana. Seria bom, teria sexo a hora que bem entendesse e isso me impediria de continuar com aquela besteira de ‘amor’.

Meus pensamentos se chocavam dentro da minha cabeça, como se fossem carros desgovernados, causando uma dor de cabeça. Pedi um shot de tequila como sempre, e virei de uma só vez, fazendo sinal pra que servisse mais. O lugar tava lotado, cheio de carne nova, e eu ali naquele inicio de depressão. Bati o copo vazio na mesa, e olhei pros lados, percebendo dois pares de olhos curiosos me observando com pequenos sorrisos acanhados. Uma loira de estatura mais baixa, coxas torneadas, bunda bem avantajada, seios médios, dois olhos azuis lindos e uma boca que deus vontade de morder ali mesmo. E logo atrás uma ruiva, abraçada as costas da loira. Rostinho sapeca, com leves sardas sobre postas abaixo dos olhos, uma boca chamativa pelo batom de cor forte, e devia ser linda em baixo daquele vestidinho tomara-que-caia .

Sorri mentalmente, com certeza a noite seria boa. Me aproximei, dando meu melhor sorriso. E lhes oferecendo algo pra beber. Que fizeram o mesmo pedido que eu estava bebendo a alguns minutos: Tequila!” . As duas falaram ao mesmo tempo.

R- Boa pedida! =D
   - Nada melhor, rs. Bem meu nome é Mariana (ruiva) e essa é a minha namorada Fernanda.
R- Prazer. Alias o prazer é mais caro, mas isso agente resolve depois, não é? Meu nome é Rafaela.
Mª- Rsrs, mais caro? Vai cobrar por uma ‘’brincadeirinha’’ (fazendo aspas com os dedos) ?
R- Não baby! Foi só modo de dizer. Então o que vocês vão fazer depois?
F- Agente vai pro motel. E estamos procurando alguém pra brincar com agente. (passando os dedos na minha mão.
Mª- Você podia vir com agente. Não é?
R- Motel? Pra quê? Vamos lá pra minha casa. Eu moro sozinha e tenho uma cama bem grande.
F- Por mim tudo bem. (colocando o copo vazio sobre o balcão)
Mª- Por mim também.
R- Então vamos ué.

Entre quatro paredes é uma coisa. Mas elas estavam tão empolgadas que começaram a me agarrar no caminho pra minha casa. Gastando minutos em agarrações curtas, recostadas em uma parede e outra. Apesar dessas ‘distrações’, conseguimos chegar vivas até a minha casa. Incrível a fome delas. Mal tranquei a porta e elas vieram pra cima de mim. A loirinha me beijando, mordendo meu pescoço, e arrancando minha blusa sem pudor e paciência. Enquanto a ruiva já havia se livrado da minha calça/calcinha. E me explorava com a boca ali mesmo, eu encostada na porta, com as pernas levemente abertas, facilitando que ela afundasse mais a língua dentro de mim. Estava prestes a gozar. E a loirinha puxou sua namorada pelos cabelos, fazendo-a chupar meus seios, e ela se abaixou fazendo o trabalho da ruivinha. A língua dela brincava comigo, ia até o fundo buscando todo o liquido possível, e voltava sugando meu clitóris pra dentro da boca. Abri a boca, não conseguia mais agüentar e comecei a gemer, era inevitável. Ela levantou minha perna, colocando-a sobre seu ombro, e se afundando mais no meu sexo. Na ultima passada que a língua dela deu sobre o meu clitóris, explodi num orgasmo violento.  Quase arrancando os cabelos da ruivinha. Esperei aqueles espasmos acalmarem e puxei a loirinha pra cima, beijando-a, enquanto a a namorada dela entrava no meio de nossos beijos. Tudo melado, três línguas se buscando loucamente.Puxei-as pro quarto, jogando-as na cama. Não que estávamos com pressa, mas era tesão de mais, quando comecei a tirar a roupa da loira, a ruiva já estava pelada e me penetrando com dois dedos. Aquilo tava sendo loucura de mais. Finalmente pude ver o corpo dela, e fui beijando aquela barriguinha, descendo até o seu sexo, totalmente desnudo, sem nenhum pelo, lisinha, me chamando, comecei a passar a língua por ali, sentindo ela deslizar de tão molhada que estava. Era tudo tão sincronizado. Sentindo as estocadas da ruiva, gozei 1, 2, 3 vezes, nem sei direito. Enquanto eu deixava a loirinha mais louca, demorou pra gozar, mas eu não desisti, penetrei-a com dois dedos, com força, assim que ela começou a se contorcer que nem louca, retirei meus dedos de dentro dela, e um jato quente saiu sem nenhum aviso de dentro dela, molhando parte do meu queixo e pescoço. Nunca tinha acontecido aquilo, olhei pra ela, como se perguntasse, mas ela ainda se contraia enquanto alguns jatos menores ainda saiam de si. Depois daquela ‘surpresa’ eu pirei, e ataquei a ruiva. Enquanto era praticamente fodida pela loira.

(...)

Sem mais dizer, foi muito bom. Mas como sempre eu acabava acordando sozinha. Por que isso sempre acontece, que merda mesmo. Abri os olhos, tentei me levantar mas meu corpo cansado caiu de volta aos lençóis. Meu celular vibrou no bidê. Estiquei meu braço me esforçando pra alcança-lo, assim que o olhei ... Leticia” . Atendi pensando em tudo que tinha rolado com a Ana ontem, e resolvi que seria ela.

R- Ooi
L- Oi linda, ta bem?
R- Aham, e tu?
L- To bem, queria te ver. To de folga hoje e ...
R- Vem pra ca (interrompendo-a)
L- Que horas?
R- Agora ... hmm, vou tomar banho, vou deixar a porta aberta.
L- Ta to indo então, beijo.
R- Beijo.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Não tem como resistir!

Voltei pra cama é claro, seja lá o que ela queria eu não ia enlouquecer antecipadamente. Mas sei que não posso e não vou me apaixonar por ela.

“Por mais que já pareça que estou. Meee sai ... não!”

Nunca vi mulher que se mexe tanto na cama como Leticia, pqp, quando sai ela tava toda atirada e agora tava de bruços. Tenho que confessar que ela tem uma bunda que me faz babar. Deitei do lado dela, e passei minha mão de leve sobre as costas dela, subindo qté o ombro e descendo até aquela bunda deliciosa, apertando com força ... afim de que ela acordasse e minhas unhas deixassem marcas por ali. Ela se mexeu e colocou a mão sobre a minha, suspirando profundamente.

L- Mas você já acorda com fogo assim?
R- Hmmm, um pouquinho, isso te incomoda?
L- Não, nem um pouco. (se virando pra mim)

Nada melhor do que o corpo dela, ela era perfeita, se é que perfeição existe. Seus toques eram precisos, me faziam delirar. A forma como ela me surpreendia. Chegava toda manhosa se mostrando a ‘passiva’, mas em questão de segundos ela se transformava e definitivamente me ‘comia’ só no olhar.

Mas parece que voa o tempo quando se esta fazendo sexo. Rsrs, já eram 17 hr e eu tinha que me arrumar.

L- Você vai sair?
R- Sim, tenho que ir na casa de uma pessoa.
L- Outra da tua listinha? (falando irritada)
R- Não tenho listinha. É a namorada de uma grande amiga minha.
L- Então eu vou indo ... (juntando as roupas furiosa)

Não sei o por quê essas garotas se estressavam assim. Caralho é só um sexo, alias já ta na hora de dispensar ela, se passar da segunda foda já é quase namoro. Mas falando sério, tenho nojo desses tipinhos, cara ... elas pensam que só porque transamos ocasionalmente 1 ou duas vezes, já é motivo pra elas darem essas demonstrações de ciúmes idiota e territorialista. Pqp, de boa, isso irrita. Não que eu seja filha da puta, apesar de todo mundo dizer isso. Mas é que simplesmente eu não quero me apaixonar, quero só SEXO, Só isso, da pra entender?!!
Acordei do meu devaneio com o meu celular apitando. Olhei e era sms dela.

“Já to em casa e a Cher foi embora, não demora, bjs. Ana”

Puxei a perna da calça com pressa, meio pulando no quarto, e acabei caindo. É sempre assim, eu não posso estar com pressa, por que eu acabo ralando algo, caindo, etc. Vesti-me e peguei um taxi, que rapidamente chegou em frente a casa dela. Paguei a corrida e fui caminhando, bati na porta, ainda imaginando o que ela queria.

A- Oi, entra ...
R- Oi (beijando-lhe o rosto)

Sentamos no sofá e ela começou a falar ...

A- Deve ta se perguntando o por que eu te chamei aqui. Então ... eu vi um sms que a Cher te mandou no dia que você tava aqui. E por mais que esteja na cara, eu quero que você me explique.
R- Qual sms?
A- Você sabe...
R- Olha, eu sei o que é, mas você tem que perguntar a ela, não a mim.

Ela baixou o rosto, dando sinais de que iria chorar e eu rapidamente me sentei ao lado dela. Ela me olhou com aqueles olhos, e eu me derreti. Por que? O que eles tinham de tão especiais?

(silêncio)

R- Eu sei que eu não devo, mas deixa eu te ter de novo...
A- Mas eu n..

Não esperei ela terminar de falar e a beijei. Por que aquele beijo me tirava de mim? Ficamos minutos perdidas ali, naquele momento, eu estava me sentindo no céu. Mas ela parou o beijo.

A- Paraa ...eu ... nós, agente não pode quando a Cher não estiver aqui.
R- Quem disse isso?
A- Ela.
R- Você não quer né. Tudo bem, eu vou embora. (beijando-a no rosto)

Fui em direção a porta, assim que coloquei a mão na maçaneta ela me chamou. Me virei e fiquei olhando aqueles olhos verdes, ela me comandava com aqueles olhos. Ela sorriu e veio até mim, se abraçando na minha cintura.

A- Desculpa, sei la é tão estranho isso, agente sei la, nunca teve contato, ai do nada agente transa, eu, vc e a minha namorada. Eu não sei como lidar.
R- Olha, se eu te pedir, você deixa rolar?
A- Como eu vou te negar? Você me olhando assim, com essa boca, essa voz, esse jeitinho.

Não esperei ela prosseguir e a beijei de novo, mas dessa vez ela não parou. Eu perdia os sentidos no beijo dela. E eu sentia que meu plano de não me apaixonar por ela estava indo por água a baixo. Pela primeira vez eu não tive iniciativa além do beijo, mas ela foi mais rápida, começando a desabotoar minha blusa. Mas mesmo sendo rápida, ela era delicada. Sua mão se encaixando por dentro da minha blusa e a empurrando pra traz. Me olhando com aquele olhar de novo. Eu tremi, e ela sentiu.

A- Ta bem? (mordendo meu lábio)
R- To sim, só que você me deixa estranha. (segurando-a pela cintura)

Ela foi me empurrando em direção ao sofá deitando delicadamente sobre mim. O toque do corpo quente dela no meu, me fazia arrepiar mais. Meu sutiã perdido no chão ao lado do sofá, e as mãos dela apertando meus seios com tanto carinho. Ela me deu u selinho e foi descendo sua boca pelo meu pescoço, chegando nos meus seios e os envolvendo com a boca. Eu já nem sabia mais o que fazer, onde colocar as mãos, estava perdida. Ela mordia minha barriga, enquanto desabotoava minha calça, a descendo com calcinha e tudo. Ela abriu delicadamente minhas pernas e ficou me admirando naquela posição, entregue a ela.

R- O que foi?
A- Nada! Por que você é tão linda?

E antes que eu desse uma resposta ela tocou aquela língua no meu clitóris, o que ela tinha de especial que me fazia sentir aquele turbilhão de sentimentos? Só consegui puxar o ar entre os dentes, sentindo o toque dela. Ela me lambia sugando todo o liquido que escorria do meu sexo. Deslizando sua língua por toda a extensão desde o meu clitóris até minha entrada, sugando tudo que acumulava por ali, e voltava aumentando o ritmo no meu clitóris. Eu estava descontrolada, aquelas ondas de calor que passavam por todo o meu corpo mas que sempre acabavam com um pontadinha no meu clitóris. A agarrei pelos cabelos, fazendo-a quase entrar no meu sexo. E comecei a tremer descontroladamente, gemendo muito alto. Eu nunca tive um orgasmo igual aquele. Ela passava a língua em todo o lugar, lambendo todos os resquícios do meu gozo. E distribuindo mordidinhas pelo lado de dentro das minhas coxas, pelo meu ventre, barriga, seios, e por fim, lambuzando minha boca com meu próprio liquido.

R- Hmmm, isso foi ... foi ...
A- Shiii, você fala de mais. Agora quero que você seja boazinha e retribua. Ta ?
R- Melhor que você acho impossível, mas sim.

Por incrível que pareça ela ainda estava de roupas. Se fosse outra menina estaria pelada a horas, mas eu não tenho reações com ela. Tirei a blusa dela, admirando os seios dela, já estava com saudades. Parece que eram imãs, por que não me contive em só olhar, fui mordendo-os, e a deixando ‘cair’ pro lado, e fui subindo em cima dela, sentindo os biquinhos dela enrijecerem na ponta da minha língua. Mordi com cuidado, escutando ela gemer, e começar a ofegar baixinho. Pousei minhas mãos na lateral do short dela e fui descendo de vagar, até que ela o tirou completamente com as pernas. Voltei minhas mãos pros seios dela, enquanto mordia sua coxa, passando a língua pela virilha dela, voltando as mordidas pra coxa, aquilo já devia estar deixando ela louca.

A- (agarrou meu cabelo) peloamordedeus me fode de uma vez?

Toquei minha língua, e comecei movimentos lentos, a penetrando com a minha língua vez ou outra, ela gemia alto, com as unhas enterradas nos meus ombros. Rebolando na minha boca. Coloquei dois dedos, que entraram facilmente, deslizando pra dentro dela. Comecei a estocar bem devagar, torturando-a. Combinando o movimentos dos meus dedos com os da minha língua.

A- Issoo, vaai ... mais rápido, por favor não para!

Aquilo foi como um estimulo pra mim, que comecei a movimentar meus dedos mais rápido, e com mais força. Por mais 2 minutos, até ela finalmente começar a ofegar, fechando as pernas e me prensando ali no meio delas, como num movimento involuntário. Sua barriga tremia, e suas mãos inquietas bagunçavam meus cabelos. Sorri, não sei, mas estava muito feliz por aquilo que tava rolando, mesmo que pra ela fosse só sexo. Subi mordendo seu lábio. Ficamos uns 20 minutos nos olhando, olho no olho, fazendo carinhos, arrumando o cabelo. E meu coração dançava de felicidade. Isso não pode estar acontecendo. Mas agora já era, já foi, não tem como eu voltar atrás, é estranho sentir como se eu dependesse dela pra existir nesse mundo. Mas é muito bom estar com ela. Muito bom!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Não vou me apaixonar... NÃAAAO

 Tudo aquilo que senti com ela, nunca ... nunca havia sentido com nenhuma outra garota. Tentei ao Maximo retribuir na mesma qualidade o carinho tinha recebido dela. Passamos aquele dia entre beijos e carinhos, as vezes eu meio que tentava acordar daquele transe, daquele conto de fadas, mas assim que olhava naqueles olhos, e em seguida somado com o sorriso dela, nossa, meu coração dançava enlouquecido. Comemos pizza e passamos a tarde conversando, na verdade nos perguntando por que não tínhamos nos descobrido na época em que estudávamos juntas. Mas só via seu sorriso se abrir quando começou a contar como ela e Cher se conheceram.

Não sei mas senti um ciúmes absurdo. Queria que aquele sorriso me pertencesse pra sempre, queria que não existisse nada mais além de Ana e eu. As 19: 45 eis que a Cher entra no quarto. Olhei pra desaprovando totalmente aquela atitude dela de mais cedo. Ela veio se jogando por cima de Ana e a beijando.

C- Já estava morrendo de saudades... hmmm
A- Eu também. Como foi la com sua mãe?
C- (olhando pra mim) Ah ... foi tranqüilo ... coisas da livraria ...
R- Hey to aqui ainda belezinhas.
A- Alguém com ciúmes.

Ana saiu de baixo da Cher subindo em cima de mim, tocando meus lábios, minhas mãos subiram até a cintura dela, apertando de leve. Vi ela desgruda a boca da minha pra beijar sua namorada e ... bem ... eu brochei, ta certo ontem a noite foi uma delicia, mas agora eu não sei por que ... mas era diferente. Eu queria Ana só pra mim e Cher ... já não tinha o mesmo tesão por ela, já era mais ciúmes.

Levantei catando minha calça no canto do quarto, sendo observada pelos olhos das duas. Assim que terminei de me vestir. Parei as pés da cama, e fui engatinhando até Ana lhe dando um beijo. E fitando Cher... Me leva até a porta?”. Confirmou e veio atraz de mim. Abrindo a porta pra mim.

C- Que diabos você ta fazendo? Poxa axei que nós íamos repetir e ...
R- Íamos, tempo passado! Por que você conseguiu foder tudo com esse teu gesto mesquinho e infantil de logo cedo.

Ela baixou a cabeça sabendo que eu estava certa.

R- Você tem noção que la dentro tem uma guria que te ama porra. E você sua idiota ta deixando ela de lado.
C- Mas você não entende, eu não agüento mais ter que transar com ‘ele’ pra salva-la. E só assim eu esqueço um pouco.
R- Ah claro (ri irônica), se esse é o problema se afaste dela, finja pra ele que ela não é importante pra você. Deixa outra pessoa cuidar dela ... outra garota.
C- Do quê você ta falando?
R- Nada, eu tenho que ir, mas espero que pare com essas merdas, pois vai acabar perdendo ela. Ah vai ... Xau
C- Não vai me dar um beijo?
R- (colei meus lábios aos dela, rapidamente) pronto, agora xau.

E assim fui embora, se ficasse lá, ia dar um ataque.

Mas chegando no mesmo barzinho de sempre, comecei a pensar. Sim eu não fui pra casa, não tava com cabeça pra ficar lá sozinha, sabendo que elas estariam lá se divertindo. E foi ai que me toquei, como assim eu ‘apaixonada’ de uma hora pra outra. Não ... NÃO. Não mesmo. Mas aqueles olhos invadiram de novo minha cabeça e me derreti de novo. Mas não da, não tem como eu ... estar assim de 4 por uma garota. Não, definitivamente  isso não  ia ir pra frente, eu não ia deixar. Balancei a cabeça negativamente e senti um perfume familiar entrando no meu ‘ambiente’. Sem ao menos olhar pra traz ...

R- Você aqui ... hmmm, milagre.
L- Poisé, vim justamente ver se te achava,
R- Ah sim, e posso saber pra quê ... (fria e calculista)
L- Eu ...eu ... queria sei la, sair contigo, conversar e tals.
R- Por que saiu lá de casa sem ao menos me dar um beijo?
L- Não quis te acordar, desculpa. (chegando perto)
R- Tão perto assim é perigoso ... (mordi o lábio)

Talvez fosse melhor ficar com ela, e com quem aparecesse, queria tirar aqueles olhos verdes da minha cabeça. EU NÃO VOU CAIR NESSA NÃO. Vou ser a mesma de sempre, esquecer ah ... pqp ela me enfeitiçou. MERDA!

L- Ta pensando no quê?
R- Em nada, vem, vamo sair daqui.

Ela me tirava do sério, nossa se eu pudesse comeria ela ali mesmo, a jogaria em cima daquele balcão, e só deus sabe. Mas a levei pra minha casa. E bom ...

Acordei com ela quase que debruçada em cima de mim. Ela estava nas minhas costas quase que subindo em cima de mim. Passe minhas unhas na coxa dela, tentando acordá-la ... mas meu celular me interrompeu, só podia ser a Cher pra me enxer a vida com aquele lance dela. Eu realmente tinha penada dela, mas cahava uma idiotice aquilo que ela tava fazendo. Mas pra minha surpresa não era ela, na verdade não sabia, o número era confidencial.

R- Alô?
   - Oooi, érr é a ... a Ana.
R- OIIIIII *------* , como você ta? Não sabia que tinha meu numero!
A- Peguei no cel da Cher, eu to bem, ahm, queria saber se tem como vir aqui em casa.
R- Eu, você e a Cher? De novo? Rsrs, você realmente gostou?
A- Err, na verdade a Cher não vem hoje aqui, queria falar com você. Tudo bem?
R- Ah sim, tranqüilo, que horas?
A- Depois da minha aula as 18, pode ser?
R- Aham, estarei la, beijo.
A- Beijo.

Não tinha a mínima idéia do que ela queria.