segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Tédio ;s

Abri meus olhos totalmente relaxada, o que um cochilo não faz. Olhei pro meu braço com uma marca super roxa e fusilei ela ainda dormindo, agora teria que apelar pra maquiagem, sim porque minha mãe não pode ver uma marca em mim que ja vem com os mesmos papos 'Mas filha me diz como é" "Violenta a noite/tarde/manhã ein" e bla bla bla, tudo que eu menos queria era ela perguntando da minha vida sexual. 

Levantei com cuidado pra não acordá-la e vesti minha roupa que havia sido abandonada no chão. Eu nunca gostei de limpar a casa, mas depois de praticamente 5 anos e casada como eu me encontro, aprendi até mesmo a cozinhar, e levo jeito pra isso ... ela adora minha comida. Sai catando as roupas sujas e colocando-as na maquina pra lavar enquanto eu limpava a cozinha e a sala, parecia a casa de dois furacões e não de duas mulheres, ri do meu pensamento juntando uma saia dela dos pés do sofá. Depois de dar uma de dona de casa precisava de mais um banho, claro. Entrei pé por pé no banheiro ja despida, entrando de baixo da água gelada, tava muito calor. Escutei a portinha do box abrindo e logo suas mãos estavam em torno da minha barriga, mordendo meu ombro. Sorri pousando minhas mãos em cima das dela, sobre a minha barriga.

R- Por que não me acordou pra te ajudar?
A- Tava tão linda dormindo que deu pena.
R- É mesmo? (mordendo forte meu pescoço)
A- Não Rafa! Olha (erguendo meu braço pra ela), sério ... não quero interrogatórios maternos.

Ela riu me virando de frente, enchendo meu rosto de beijinhos, misturados com a água que descia pelos nossos rostos, me abraçou forte praticamente me esmagando.

R- Eu te amo.
A- Eu também, amor.

Suas mãos escapavam pelo meu corpo querendo me acender de novo, mas eu a estapeava só de pirraça 'para amor, quase na hora deles chegarem, e eu ainda tenho que tapar meus roxinhos', mordi a boca dela escapando do box, a olhando pelo lado de fora, ri ao vê-la grudar seu corpo no vidro embaçado, deixando visíveis seus biquinhos, ergueu o indicador escrevendo no vidro 'por favor?', ri e balancei a cabeça negativamente saindo definitivamente do banheiro, seria muito risco fazer isso agora, quase na hora de todos chegarem. 

Tentei de tudo que eu pude, e consegui tapar as marcas mais visíveis do meu corpo, e la estava eu, tentando ser paciente diante da minha mãe e o restante, esses jantares eram de praxe, sempre a mesma coisa, presenitnho aqui, presentinho ali, boas horas de conversa, as fugidas da minha mãe pra me pegar sozinha e começar a me interrogar sobre como a Rafaela era na cama, isso me tirava do sério, eu ria caminhando pela casa com ela na minha cola. E por fim acabavam cansando e meu sogro tinha vôo logo cedo, acabavamos sozinhas, fechando a noite com ... um bom sono. Sim, não tem como mover um musculo de cansada depois dessas festinhas entediantes.

Um comentário:

  1. kkkk Own, muito fofas, elas. E essa Ana é má negando fogo assim hein. aiai enfim, tá perfeito, vou ler o outro ;*

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