Engoli a saliva excessiva que se acumulava na minha boca, ainda com os olhos grudados aos dela. Levante colocando as mãos nos bolsos e olhando furtiva pela janela, levemente escorada na parede.
A- O que você quer Cher?
C- Quero que você pare de ser idiota e perceba que você nunca deixou de ser minha.
Caminhou e tocou o indicador no lado esquerdo do meu peito me olhando daquele jeito, do mesmo jeito que me olhou após a nossa primeira vez a quase 5 anos atras.
C- Ele nunca me esqueceu, eu sei.
A- Você acha que sabe tudo.
C- As vezes, mas dessa vez eu to mentindo? (se sentando no batente da janela e me olhando fixo)
A- (suspirei olhando pro chão) Não.
Relaxei me deixando cair contra o peito dela, seu toque era tão perfeito quanto a anos atras, o jeitinho como mexia no meu cabelo, os arrepios que sentia quando ela deslisava a pontinha das unhas -ainda que curtas- pelo centro das minhas costas. Sorri sentindo o sussurrar dela, tentando fazer algum ritmo conhecido atingir meus ouvidos, a apertei o mais forte que pude, suspirando contra o pescoço cheiroso dela.
Me afastei sentando no sofá e roubando um dos cigarros dela, sabia que não precisava pedir, sentei no sofá, vendo-a se ajoelhar na minha frente me olhando em silêncio. O tic-tac nervoso do relógio era mais alto que que qualquer som nosso. Rompi o silêncio soltando a fumaça por sobre os cabelos negros dela.
A- Eu ... to a 5 anos com a Rafa, é muito tempo, mais que um casamento mesmo que não oficializado. Como é que eu vou chegar e ... acabar, apagar 5 anos assim, jogar no lixo?
C- E pode jogar no lixo o que agente sente uma pela outra? Eu sei, eu sinto ... você reage a mim com a mesma intensidade em que nos conhecemos, você me ama.
A- Eu não sei o que fazer.
C- Fica comigo? Pra sempre dessa vez. (pegando minhas mãos e as apertando com carinho)
A- Não posso decidir assim.
C- Você tem o tempo que precisar.
Me inclinei sem cerimonia mordiscando aquele lábio perfeito e convidativo. Sentindo seu corpo sendo jogado por cima do meu colo e me beijando com vontade e delicadeza. Nos beijamos por minutos a fio, virei o rosto pro lado puxando o ar com dificuldade, sentindo suas mãos já vasculhando o perímetro dos botões da minha calça. Mordi seu pescoço arrancando um sussurro inaudível e catei os pulsos dela os segurando apertados atras de suas costas. Me olhou rebolando sugestivamente no meu colo e a puxei pro meu abraço, falando baixinho "não posso, tenho alguém me esperando em casa". Senti um bufar contra meu pescoço e ela pulando do meu colo. Me ergui ajeitando a roupa e a abraçando por trás "desculpa".
C- Ta tudo bem, mas quando nos vemos? (virando de frente pra mim)
A- Amanhã é sábado, então até segunda não dá, Rafa vai estar o tempo todo em casa.
C- Vou morrer sem poder te ver até segunda.]
A- Eu também.
C- Você vem mesmo, quero ver como ta a cicatrização da tatuagem e ver se já da pra pintar.
A- T a bom.
Olhei o celular e dei um beijo lento nela, tentando gravar cada sensação que aquele beijo me causava. Abri a porta dando um ultimo selinho e saindo sem dizer nada, era difícil dizer tchau.
(..)
Entrei na sala equilibrando uma lasanha instantânea e um litro de coca-cola com a minha bolsa. Vi ela correr da porta da cozinha e se apossar do refrigerante. Ri murmurando um oi baixinho e me inclinei pra roubar um selinho que se tornou um beijo, graças ao puxão que ela me deu.
R- Onde minha princesa estava?
A- Fui olhar um lance sobre a facul. E passei no mercado
Caminhei até a cozinha colocando a lasanha no microondas e ajeitando os pratos na mesa.
R- Se vai mesmo sair do trampo?
A- Não, vou continuar enquanto conseguir conciliar com tudo.
Senti sua risada ecoar pela cozinha e ergui o rosto dando de cara com sua boca a centímetros da minha. Me pressionou contra a mesa e mordeu minha bochecha, pirraçando e me mostrando a língua. Ri jogando os braços em torno do seu pescoço e beijando aquela boca rosadinha com vontade. Mas o "bip" do microondas nos chamou a atenção. Pedi pra ela tirar a lasanha enquanto ia ao banheiro, fiz xixi e mordi o lábio ao ver que minhas regras tinha descido, virei pro espelho lavando as mãos e murmurando um "arghhh". Voltei sentando na mesa e servindo o prato dela e em seguida o meu.
R- Não vou trabalhar amanhã, isso significa que vou te aproveitar muito hoje a noite.
A- (Ri alto) Não vai, EU trabalho ... e além do mais estou oficialmente menstruada. (rindo da carinha de decepção dela)
R- Isso é injusto.
A- É o que você pensa, eu ainda posso te aproveitar. (piscando e começando a comer)
Eu já era cretina e filha da puta, qual diferença continuar agindo como boa esposa até me decidir, até por que ela desconfiaria de algo.
(...)
Terminamos de comer e a vi saltitando na minha frente em direção ao quarto, dei um tapa na bunda dela falando num grunhido "vadia". Ri ao ter como resposta um "mas cê gosta".
menina de açúcar, ela. kk ter as duas assim aos pés. tá que eu não gosto muito da rafa, mas se ela voltar com a cher mesmo, eu vou ficar com pena, na boa. é. enfim, tá ótimo! continua *-*
ResponderExcluirEu quero a eletrocussão subcutânea na expressão espectroinsana da tua ereção clitoriana.
ResponderExcluirGK
quero mais U-U
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