domingo, 16 de setembro de 2012

Alma cretina

(Rafa)

Tinha quase 1 mês que as coisas andavam estranhas, eu me sentia estranha. E minha mulher também não deixava a desejar. Nossas noites não eram mais como a 4, 5 anos atrás, talvez a rotina tenha interferido, não sei bem. Fechei a porta do meu escritório e me sentei na minha cadeira já bem velha, suspirei deixando que meu rosto escorregasse nas minhas mãos e estas agarrassem meu cabelo, fitei a mesa inquieta, pensando em algo que pudesse mudar aquilo tudo, talvez pudesse fazer algum tipo de surpresa quando ela chegasse em casa. Mas nada, nada mesmo me vinha a cabeça. Catei o celular e mandei uma mensagem pra ela.

"To pensando em vc meu amor, saudades. Te amo"

Abri as planilhas no computador e tentei de um tudo me concentrar no que precisa fazer. Olhei pelo vidro que me dava a visão de todo o resto do meu departamento, minha secretária fitava o vidro, estranho, afinal ninguém de fora podia ver quem estava aqui dentro. Ri e voltei os olhos pro computador. Assim que entrei finalmente no raciocínio do trabalho escutei leves batidas na porta. Murmurei pra pessoa entrar e fechar a porta.

-Desculpa interromper seu trabalho mas eu ...

Levantei os olhos pra fitar a dona da voz. Era minha secretária, minha garganta secou assim que pude ver seu corpo que momentos antes não podia ver por estar escondido pela mesa dela. Ela nunca se vestiu daquela forma, uma sai extremamente justa e curta e uma camisa que eu me perguntava como ainda não havia se aberto com a pressão que seus seios faziam no tecido justo dela. Olhei finalmente pros seus olhos e ruborizei por ter sido flagrada naquele raio-x minucioso.

Ela pareceu gostar e virou-se trancando a porta e voltou dando a volta na minha mesa, olhei calada e mordi o lábio assim que ela levantou um pouco a saia pra sentar-se de frente no meu colo. Fiquei imóvel, olhei-a seriamente e com certa interrogação na expressão. Ela me olhou de uma forma que me deu calafrios, foi abrindo botão por botão da camisa, e pegou minhas mãos levando-as até os seus seios. Não pude me conter e os apertei com certa força. Não sei como mas ela se jogou contra mim invadindo ferozmente a minha boca, mordia, lambia, gemia contra ela. Como se fosse uma cadela no cio. Senti uma fisgada no meu clitóris e a empurrei com força, vendo-a cair sentada no carpete. Levantei minha blusa e deitei sobre ela agarrando com força seu queixo, forçando-a a fazer um biquinho, olhei-o com devoção e o mordi com força, impaciência, vendo a coloração roxa avivar nele. Seu grunhido baixinho tomou conta dos meus ouvidos e me fez descer a mão pela barriga dela, invadindo sem pudor sua calcinha. Sorri sentindo a grande umidade do seu sexo. Suspirei sentindo uma vontade louca de chupar todo ele, mas não colocaria minha boca em uma vagabunda qualquer. E ela era, uma vagabunda gostosa e atirada.

Segurei-a firme e a empurrei até ficar de quatro pra mim, espalmei minhas mãos sem nenhum cuidado naquela bunda branquinha, que se empinou em resposta. Debrucei devagarinho sobre ela enterrando meus dedos em seu sexo com força, fui distribuindo diversas mordidas pelas costas e nuca dela, deixando marcas de cores e tons cada vez mais fortes, ela gemia cada vez mais alto e eu me preocupei por um momento, puxei seus cabelos e colei minha boca em seu ouvido.

R- Calada puta.

Soquei meus dedos pontuando cada palavra minha, ela suspirou meu nome e socou a mão contra o carpete, gozando feito uma vadia nos meus dedos. Me agachei perto dela e passei meus dedos lambuzados em sua boca, vendo ela os seguir com a língua posta. Catei minha blusa e fui pro banheiro, vestindo-a e tentando me recompor, nem pensei no que tinha acabado de fazer. Passei meu perfume pra tirar algum cheiro que Ana pudesse sentir e voltei pra minha sala, olhei pra ela enquanto ela se ajeitava e torci a boca.

   - Posso usar seu banheiro?
R- Pode. E ah ... isso ... fica aqui ok? 
   - Aham.

[...]

Me ajeitei e peguei o carro no estacionamento pra ir pra casa. No caminho não sei ao certo, mas acho que senti um pouco de culpa, mas mesmo assim os gemidos dela ainda ecoavam na minha mente. Parei no mercado e comprei uma garrafa de tequila, morangos, leite condensado e 4 barras de chocolate. Não sei por que, mas talvez servisse pra me redimir com a minha mulher, mesmo que ela nem soubesse que era um pedido de desculpas oculto.

(Ana)

Minha decisão tava demorando muito pra ser tomada, acho que eu estava ficando confortável a situação. Transas furtivas entre os meus intervalos e depois do serviço, na ultima semana tinha visto Cher todos os dias. Então hoje vim pra casa mais cedo pra ficar com a minha mulher, não sei se ela desconfiava de algo, mas sentia ela estranha. Me joguei no sofá ao mesmo tempo que a porta da sala se abriu. Me apoiei nos cotovelos pra olhá-la e chamar pra que viesse me dar um beijo.

R- Tudo bem? Chegou mais cedo.
A- To sim, ah eu quiz vir mais cedo pra ficar com você, saudades.
R- Coisa fofa.
A- Que tu trouxe ai?
R- Nada de mais, depois você olha.

Puxei ela prum beijo cheio de carinho, e fui andando até o banheiro, puxando ela comigo. Precisava de um banho, precisava dela. 

sábado, 8 de setembro de 2012

Cretina sim!


Esperei estática ela levantar e fazer o de praxe antes de ir trabalhar. Ela saia uma hora antes que eu então sempre ficava um pouco a mais na cama. Fiquei a observando em silêncio enquanto ela fechava o casaco do uniforme. Ela era linda em qualquer roupa e mais ainda sem elas. Seus olhos fitaram os meus e ela veio calma até mim, me puxando pro seu colo sem nenhuma preocupação se iria desarrumar a roupa que ela recém havia colocado. Ri sentindo 3 beijinhos sucessivos, um no alto da minha testa, um na ponta do nariz e por fim um mais calmo e demorado na minha boca. Eu realmente não sei explicar mas aquele beijo tinha gosto de amor, de ambas as partes. Não havia nenhuma duvida de que eu a amava, mas era algo inferior ao que sentia por Cher. Instantaneamente separei nossas bocas nervosa, mas fingindo e ajeitando minha expressão no mesmo segundo.

A- Vou pintar a tatuagem hoje. Então acho que vou chegar um pouquinho mais tarde.
R- Vai depois do trabalho?
A- aham
R- Passo na loja pra te pegar então, quero ver.
A- Err, não amor, vou pintar e depois vou la na Meg ver uns negócios da faculdade. Se vem pra casa, toma banho e espera bonitinha que vou trazer pizza pra gente. (engoli em seco)
R- Ah, se você prefere ... não gosto daquela garota mesmo, não ia conseguir ir com você na casa dela.

Sua boca voltou a grudar na minha com mais vontade, suas mãos eram rapidas e firmes. Protestei suspirando contra sua boca e a lembrando sobre o horário e meus infelizes dias de mulher.

R- arghhhhh, se me paga depois que isso acabar
A- Calma sua tarada, só mais uns 4 dias
R- Isso é muito. Bom, vou trabalhar, te espero a noitinha. Te amo.
A- Bom trabalho.

Já era costume eu me chamar mentalmente de cretina, afinal era o que eu estava sendo.

Meus trabalho era a mesma merda de sempre. Antes até que gostava, mas agora era diferente, eu sabia que a veria depois do expediente e isso me deixava ansiosa. Odiando todos os minutos e pessoas que tornavam o dia mais prolongado. Olhei pro relógio e ainda faltavam 10 minutos, catei minha bolsa e sai pela porta murmurando um "foda-se". Acendi meu bom e velho cigarro e me pus a caminhar pro apartamento de Cher. Coração parecia uma escola de samba.

...

Bati a porta tantas vezes que cansei, forcei a maçaneta e a porta estava aberta, entrei pé por pé escutando um farfalhar de papéis vindos do quarto. Me escorei na porta vendo Cher sentada aos pés da cama em meio a dezenas de fotos, entendi porque ela não me ouvia, estava com os fones de ouvido. Olhei mais fixamente e percebi que eram fotos minhas, incluindo algumas nuas. Ela as estava colocando em um pequeno mural, prendendo-as com alfinetes de varias cores. Abri a boca abobada, e me aproximei puxando os fones dela. 

A- Que diabos se ta fazendo?

Seus olhos brilharam e ela se pôs em pé pulando sem nenhuma preocupação no meu colo. Senti aquele calor, aquele cheiro, seu toque ... meu coração pulava no peito junto dos arrepios que meu corpo sofria. Apertei-a nos meus braços me esquecendo das fotos, afundei meu nariz nos seus cabelos negros falando baixinho que estava com saudades. Não houve resposta, mas sua boca resvalou pelo meu pescoço, mordiscando meu maxilar e tomando contada por fim da minha boca. Era o beijo mais perfeito de todo o mundo. Segurei seus cabelos com força, sentindo meu corpo esquentar em segundos, mas a parei lembrando da cena que vi da porta. Soltei-a olhando pro chão.

A- Que isso?
C- Fotos oras, vou fazer um mural pra colocar no Studio.
A- Ok, mas pelo amor de deus não coloque aquelas. (apontando as que eu não tinha nenhuma roupa)
C- Claro que não, não quero que ninguém veja o que é meu. (torceu a boca) E dela. (fechou o semblante)

Não sabia o que dizer mas senti que ela ficou chateada, acho que isso doía nela. Tomei-a no meu abraço e a puxei pra sentar na cama comigo. Fiquei longos minutos acarinhando seus cabelos até que o silêncio fossde rompido por sua doce e sensual voz.

C- Cê ainda não decidiu.
A- Já, só não me pergunte, eu ainda to pensando como fazer o que deve ser feito.
C- Ah, tudo bem então.

Foi engatinhando pelo meu corpo, se forçando por entre as minhas pernas até então fechadas, segurei o ar quando seu sexo colou no meu ainda por baixo do short. Ri a jogando pro lado e subindo o mais rápido possível sobre ela. Sabia que se eu vacilasse ela me dominaria de novo.

A- Meus dias de mulher vão te fazer minha vadia hoje.
C- Como assim? (rindo cinicamente)
A- Que eu estou impedida de dar pra você, por isso vou te comer bem gostoso. (mordi a pontinha da orelha dela)
C- Falou a ativa.

Segurei a gola da regata que ela usava e rasguei em dois, jogando-os no chão, olhei pra ela me perguntando se ela iria continuar com o deboche. Sorri distribuindo dezenas de mordidas por aqueles seios tão conhecidos pela minha boca. Vi seus olhos correrem desesperados pelas marcas arroxeadas que se formaram neles. Sabia que ela não ia dizer nada, aquela carinha de cretina só me dizia uma coisa "me fode".

Desci minhas mãos arrancando em segundos o short e a calcinha que ela usava, seus olhos ficavam cada vez mais desesperados. Suas mãos segurando com firmeza os meus cabelos e seus murmúrios me enlouquecendo. Ri descendo minha língua pela barriga dela, num único e preciso movimento, vendo seu ventre contrair em resposta. 

C- Não tortura cachorra.
A- A unica cachorra aqui é você.

Espalmei minha mão aberta em sua bunda, sentindo suas mãos apertarem mais ainda e um urro ecoar pelo quarto. Sua boca gemeu "bate" entre dentes. Mordisquei seu sexo, envolvendo aquele clitóris inchadinho na minha boca, chupando com muita vontade. Saudade daquele gosto, daquele calor.

C- Amor.

Suspirei em respostas aos seus gemidos e soquei meus dedos com força, sentindo seu rebolado ficar cada vez mais frenético. Entrava com força e saia de vagar, escutando ela pedir pra não parar. Ri subindo com pequenos beijinhos por uma de suas coxas, ela me olhou incrédula e agarrou meus cabelos me forçando contra seu sexo.

C- Chupa vagabunda.

Me arrepiei com sua ordem e me pus a chupar com força, esfregando minha língua pelo seu clitóris. Conhecia como ninguém seus sinais. E nunca me cansava de vê-la daquela forma, se desmanchando na minha boca.

C- Não para ... vou ... vou gozar pra você.

E como se fosse meu doce predileto, limpei tudo que emanava de seu sexo, enquanto aquele corpo branquinho e tatuado tremia incessantemente nas minhas mãos. Sorri subindo pra deitar-me ao lado dela. Sua boca distribui pequenos beijinhos pelo meu ombro, e eu ali perdida desejava profundamente não ter que sair daquela cama nunca mais "nunca mais", murmurei pra mim mesma.

C- O que?
A- Tenho que ir.
C- Já?
C- Ela ... ela ta me esperando.