sábado, 8 de setembro de 2012

Cretina sim!


Esperei estática ela levantar e fazer o de praxe antes de ir trabalhar. Ela saia uma hora antes que eu então sempre ficava um pouco a mais na cama. Fiquei a observando em silêncio enquanto ela fechava o casaco do uniforme. Ela era linda em qualquer roupa e mais ainda sem elas. Seus olhos fitaram os meus e ela veio calma até mim, me puxando pro seu colo sem nenhuma preocupação se iria desarrumar a roupa que ela recém havia colocado. Ri sentindo 3 beijinhos sucessivos, um no alto da minha testa, um na ponta do nariz e por fim um mais calmo e demorado na minha boca. Eu realmente não sei explicar mas aquele beijo tinha gosto de amor, de ambas as partes. Não havia nenhuma duvida de que eu a amava, mas era algo inferior ao que sentia por Cher. Instantaneamente separei nossas bocas nervosa, mas fingindo e ajeitando minha expressão no mesmo segundo.

A- Vou pintar a tatuagem hoje. Então acho que vou chegar um pouquinho mais tarde.
R- Vai depois do trabalho?
A- aham
R- Passo na loja pra te pegar então, quero ver.
A- Err, não amor, vou pintar e depois vou la na Meg ver uns negócios da faculdade. Se vem pra casa, toma banho e espera bonitinha que vou trazer pizza pra gente. (engoli em seco)
R- Ah, se você prefere ... não gosto daquela garota mesmo, não ia conseguir ir com você na casa dela.

Sua boca voltou a grudar na minha com mais vontade, suas mãos eram rapidas e firmes. Protestei suspirando contra sua boca e a lembrando sobre o horário e meus infelizes dias de mulher.

R- arghhhhh, se me paga depois que isso acabar
A- Calma sua tarada, só mais uns 4 dias
R- Isso é muito. Bom, vou trabalhar, te espero a noitinha. Te amo.
A- Bom trabalho.

Já era costume eu me chamar mentalmente de cretina, afinal era o que eu estava sendo.

Meus trabalho era a mesma merda de sempre. Antes até que gostava, mas agora era diferente, eu sabia que a veria depois do expediente e isso me deixava ansiosa. Odiando todos os minutos e pessoas que tornavam o dia mais prolongado. Olhei pro relógio e ainda faltavam 10 minutos, catei minha bolsa e sai pela porta murmurando um "foda-se". Acendi meu bom e velho cigarro e me pus a caminhar pro apartamento de Cher. Coração parecia uma escola de samba.

...

Bati a porta tantas vezes que cansei, forcei a maçaneta e a porta estava aberta, entrei pé por pé escutando um farfalhar de papéis vindos do quarto. Me escorei na porta vendo Cher sentada aos pés da cama em meio a dezenas de fotos, entendi porque ela não me ouvia, estava com os fones de ouvido. Olhei mais fixamente e percebi que eram fotos minhas, incluindo algumas nuas. Ela as estava colocando em um pequeno mural, prendendo-as com alfinetes de varias cores. Abri a boca abobada, e me aproximei puxando os fones dela. 

A- Que diabos se ta fazendo?

Seus olhos brilharam e ela se pôs em pé pulando sem nenhuma preocupação no meu colo. Senti aquele calor, aquele cheiro, seu toque ... meu coração pulava no peito junto dos arrepios que meu corpo sofria. Apertei-a nos meus braços me esquecendo das fotos, afundei meu nariz nos seus cabelos negros falando baixinho que estava com saudades. Não houve resposta, mas sua boca resvalou pelo meu pescoço, mordiscando meu maxilar e tomando contada por fim da minha boca. Era o beijo mais perfeito de todo o mundo. Segurei seus cabelos com força, sentindo meu corpo esquentar em segundos, mas a parei lembrando da cena que vi da porta. Soltei-a olhando pro chão.

A- Que isso?
C- Fotos oras, vou fazer um mural pra colocar no Studio.
A- Ok, mas pelo amor de deus não coloque aquelas. (apontando as que eu não tinha nenhuma roupa)
C- Claro que não, não quero que ninguém veja o que é meu. (torceu a boca) E dela. (fechou o semblante)

Não sabia o que dizer mas senti que ela ficou chateada, acho que isso doía nela. Tomei-a no meu abraço e a puxei pra sentar na cama comigo. Fiquei longos minutos acarinhando seus cabelos até que o silêncio fossde rompido por sua doce e sensual voz.

C- Cê ainda não decidiu.
A- Já, só não me pergunte, eu ainda to pensando como fazer o que deve ser feito.
C- Ah, tudo bem então.

Foi engatinhando pelo meu corpo, se forçando por entre as minhas pernas até então fechadas, segurei o ar quando seu sexo colou no meu ainda por baixo do short. Ri a jogando pro lado e subindo o mais rápido possível sobre ela. Sabia que se eu vacilasse ela me dominaria de novo.

A- Meus dias de mulher vão te fazer minha vadia hoje.
C- Como assim? (rindo cinicamente)
A- Que eu estou impedida de dar pra você, por isso vou te comer bem gostoso. (mordi a pontinha da orelha dela)
C- Falou a ativa.

Segurei a gola da regata que ela usava e rasguei em dois, jogando-os no chão, olhei pra ela me perguntando se ela iria continuar com o deboche. Sorri distribuindo dezenas de mordidas por aqueles seios tão conhecidos pela minha boca. Vi seus olhos correrem desesperados pelas marcas arroxeadas que se formaram neles. Sabia que ela não ia dizer nada, aquela carinha de cretina só me dizia uma coisa "me fode".

Desci minhas mãos arrancando em segundos o short e a calcinha que ela usava, seus olhos ficavam cada vez mais desesperados. Suas mãos segurando com firmeza os meus cabelos e seus murmúrios me enlouquecendo. Ri descendo minha língua pela barriga dela, num único e preciso movimento, vendo seu ventre contrair em resposta. 

C- Não tortura cachorra.
A- A unica cachorra aqui é você.

Espalmei minha mão aberta em sua bunda, sentindo suas mãos apertarem mais ainda e um urro ecoar pelo quarto. Sua boca gemeu "bate" entre dentes. Mordisquei seu sexo, envolvendo aquele clitóris inchadinho na minha boca, chupando com muita vontade. Saudade daquele gosto, daquele calor.

C- Amor.

Suspirei em respostas aos seus gemidos e soquei meus dedos com força, sentindo seu rebolado ficar cada vez mais frenético. Entrava com força e saia de vagar, escutando ela pedir pra não parar. Ri subindo com pequenos beijinhos por uma de suas coxas, ela me olhou incrédula e agarrou meus cabelos me forçando contra seu sexo.

C- Chupa vagabunda.

Me arrepiei com sua ordem e me pus a chupar com força, esfregando minha língua pelo seu clitóris. Conhecia como ninguém seus sinais. E nunca me cansava de vê-la daquela forma, se desmanchando na minha boca.

C- Não para ... vou ... vou gozar pra você.

E como se fosse meu doce predileto, limpei tudo que emanava de seu sexo, enquanto aquele corpo branquinho e tatuado tremia incessantemente nas minhas mãos. Sorri subindo pra deitar-me ao lado dela. Sua boca distribui pequenos beijinhos pelo meu ombro, e eu ali perdida desejava profundamente não ter que sair daquela cama nunca mais "nunca mais", murmurei pra mim mesma.

C- O que?
A- Tenho que ir.
C- Já?
C- Ela ... ela ta me esperando.

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