segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Descoberta broxante.

(Rafa)

Fui sendo arrastada por aquelas mãos rápidas da minha mulher, só vi que havíamos chegado quando ela me empurrou contra a parede fria ao lado do box. A saudade devia ser grande pra tudo aquilo, ao menos ela não iria desconfiar de nada do que fiz no escritório. Sorri de lado quando as lembranças quiseram tomar conta da minha mente ... mas mordi o lábio esquecendo-as no mesmo instante que os dedos de Ana foram passeando numa pressão gostosa pelo meu sexo. 

Ficamos naquele banho cerca de 1 hora, o banho em si levou menos de 10 minutos, o resto foi só mãos, mordidas, chupões e orgasmos sem fim. Era assim no começo do nosso relacionamento, e eu não sabia como essa chama havia reacendido, mas tinha gostado.

R- Que você tem hoje?
A- Saudade, não pode?
R- Claro branquinha ... mas cuidado, não tenho o mesmo pique de 5 anos atras. 
A- Vai me negar fogo?
R- Não, mas pega leve, eu trabalho amanha sua pervertida.

Senti ela me agarrar por trás enquanto eu fuçava despreocupada nas sacolas do mercado, seu corpo nu roçava nas minhas costas cada vez que ela se colocava nas pontas dos pés pra espiar dentro delas. Sorri e fiz todo aquele ritual anterior aos shots de tequila e fui pra sala. Tomei um deles ainda de pé perto do sofá e estendi a mão com o outro pra Ana.

A- Não quero beber.
R- Ah vai, só um.
A- Ta sua chata.

Ela tomou e franziu o nariz do jeitinho mais sexy que eu já vi na vida, ela era linda, linda mesmo. A peguei pela cintura e fui empurrando pro quarto com a lata de leite condensado em mãos, derramei um pouco no ombro dela que escorreu por suas costas em direção aquela bunda gostosa. Grudei-a contra a porta do quarto e fui percorrendo minha língua pelo caminho que o leite condensado fez, sentindo ela suspirar assim que minha língua tocou sua bunda, ri baixo e distribui pequenas mordidas por toda a extensão dela.

A- Pra que tanta tortura?
R- Porque eu to afim, e to bem má hoje, e quero que você se cale e pegue o bob.

Seus pelinhos se eriçaram um por um ao toque da minha voz próxima ao seu ouvido. Sabia que ela gostava disso, e fazia muito tempo que não brincávamos desse jeito, forte e pegado. Ultimamente era bem arroz com feijão pra falar a verdade. A vi caminhas até o guarda roupas e retirar o cinto de dentro da caixa, assim que ela se virou pra trazê-lo eu sorrio maliciosamente e falei em tom duro.

R- Quero que traga de 4, feito uma cadelinha.

Ela engatinhou o mais sedutora possível até mim e sem que eu pedisse foi subindo com beijos e mordidas pelas minhas coxas e afivelando o cinto em mim. Era deliciosa a imagem dela ali de joelhos na minha frente, pronta pra qualquer ordem. Suspirei segurando-o em punho e passando lentamente ele pelas lábios dela, ela os entreabria devagar como se estivesse prevendo que eu fosse socá-lo pra dentro dela. Segurei o queixo dela com o polegar e coloquei calmamente ele dentro da boca dela, pedindo em uníssono pra que ela chupasse. Adora a forma como ela me obedecia, prontamente. Sua língua passeava por toda a extensão dele, melando tudo, subia lentamente e colocava todo ele na boca até engasgar, ai ela sorria pra mim lambendo o próprio lábio

Não aguentei toda aquela cena, se eu fosse homem com certeza teria gozado na boca dela, mas não sou. Desci minha mão até os seus cabelos e os enrolei no meu punho puxando pra cima até ela alinhar o rosto com o meu. Passei meu indicador pelos lábios dela sentindo a textura inconfundível deles. Sorrio largamente a virando de costas pra mim com o peito contra a parede. Fui distribuindo infindáveis mordidas por toda as costas dela enquanto ia esfregando ele pela bunda dela.

R- Me diz o que você quer.
A- Quero que me foda, do jeito que quiser, bem forte, agora antes que eu te mate.
R- Quanta agressividade.
A- Cala boca Rafaela e me come logo.

Sorri e sustentei uma de suas pernas com a minha mão, deslisando ele pela entradinha dela, havia muito tempo que não usávamos ele. Fui empurrando de vagar, escutando a respiração pesada dela se embolar na garganta quando o tinha colocado todo. Mordi o lóbulo da orelha dela e sussurrei baixinho "Tudo bem?". Mordi meu lábio quando a senti se empinar e fazer ele entrar mais ainda, essa era a resposta. Comecei um vai e vem lento, segurando firme em sua cintura. Ela rebolava freneticamente com as mãos e o rosto grudados contra a parede, seus gemidos me deixavam cada vez mais pirada e eu pela 3ª vez em 5 anos gozei sem que ela me tocasse, senti minhas pernas vacilarem e suas mãos agarrarem forte os meus cabelos enquanto eu tremia colada nela.

A- Tudo bem?:
R- Melhor impossível.
A- Então continua que eu também quero gozar sua egoísta.

Assim que ela falou voltei minhas atenções pra ela, socando com vontade nela, subi minha mão espalmada pelas costas dela e desci com as unhas pressionadas contra a sua pele, sorrindo largamente com a marca linda e gigantesca que ficou. Assim que minha mão chegou na altura da bunda dela e eu espalmei a mesma naquela pele branquinha, escutei seus gemidos intensificarem e abafarem de uma hora pra outra enquanto ela tremia loucamente contra o "meu" pau. Assim que terminou escutei ela puxando o ara com  extrema  dificuldade, vacilando fraca contra a parede. Retirei o cinto e a levei no colo até a cama e acabamos dormindo daquele jeito mesmo. 

Abri meus olhos co o barulho irritante do despertador, olhei pro lado e gritei quando vi que estava a mais de 1 hora atrasada pro trabalho. Me levantei e fui correndo tomar banho, me vesti o mais rápido possível e só ai vi que Ana me observava sentada nua na cama.

A- Que alvoroço é esse?
R- To atrasada graças a você e esse rebolado delicioso.

Suas bochechas coraram e eu me inclinei sobre a cama pra beijá-la. Suas mãos foram direto pra gola da minha camisa e sua boca ficou assanhada de repente.

R- Não baby, to atrasadíssima, fui.
A- VACA!
R- Mas você ama.


(...)


(Cher)

Não tive noticias de Ana ontem o dia todo, mal consegui dormir com aquela merda de saudade apertando meu peito. Levantei cedo porque tinha uma tatuagem marcada pra fazer, eu nem tava com cabeça mas precisava pagar as contas né. Cada traço que fiz foram pensando nela e na ultima tarde que ela veio aqui. Será que ela tinha se decidido pela Rafa? Engasguei com aquele pensamento e sorri pra minha cliente.

C- Olha, por hoje chega ... cê volta aqui daqui 2 semanas pra gente pintar, ok?
   - Aham.

Tomei um banho rápido e me joguei só de cueca na cama, olhei pro meu celular e disquei o numero dela. Sabia que não podia ligar por causa da Rafa, mas foda-se eu queria ouvi-la. Chamou um bom tempo até que ouvi a voz rouca e sonolenta dela do outro lado da linha.

C- Amor? Cê tava dormindo?
A- Puta merda, tu é louca, a sorte que a Rafa já foi trabalhar. E sim estava dormindo.
C- Credo que mau humor.
A- Desculpa, é que ... ah tu sabe que não gosto que me acordem.
C- Eu sei, enfim. Quando vai vir aqui? To morrendo de saudade.
A- Vou tomar banho e daqui 1 hora to ai, pode ser?
C- Pode, cê não vai trabalhar hoje?
A- To de folga.
C- Ata, enfim to te esperando.
A- Ta bom, vou pro banho, e ei ... te amo.
C- Eu te amo bem mais.

A saudade era tanta que eu parecia uma criança hiperativa, andando de um lado pro outro dentro de casa. Mas quando ela finalmente chegou, nossa meu dia iluminou. Não preciso detalhar tudo que fizemos, mas próximo as 15 da tarde estávamos agarradas exaustas no chão do meu quarto, eu só de cuecas e ela nua. Ela como sempre naquela mania de contornar minhas tatuagens com os dedos, eu achava engraçado. Acordei do meu devaneio olhando pra ela assim que a campainha inundou os meus ouvidos.

A- Cher, a campainha ta tocando.
C- Hã? Ah, perai, já volto.

Joguei uma camiseta qualquer no corpo e fui até a porta, quando abri não acreditei no que vi, nem mesmo ela deve ter acreditado. 

C- Rafaela?
R- Cher? O que? Mas, espera ... você é a tatuadora?

Ergueu o meu cartão e eu assenti com a cabeça.

domingo, 16 de setembro de 2012

Alma cretina

(Rafa)

Tinha quase 1 mês que as coisas andavam estranhas, eu me sentia estranha. E minha mulher também não deixava a desejar. Nossas noites não eram mais como a 4, 5 anos atrás, talvez a rotina tenha interferido, não sei bem. Fechei a porta do meu escritório e me sentei na minha cadeira já bem velha, suspirei deixando que meu rosto escorregasse nas minhas mãos e estas agarrassem meu cabelo, fitei a mesa inquieta, pensando em algo que pudesse mudar aquilo tudo, talvez pudesse fazer algum tipo de surpresa quando ela chegasse em casa. Mas nada, nada mesmo me vinha a cabeça. Catei o celular e mandei uma mensagem pra ela.

"To pensando em vc meu amor, saudades. Te amo"

Abri as planilhas no computador e tentei de um tudo me concentrar no que precisa fazer. Olhei pelo vidro que me dava a visão de todo o resto do meu departamento, minha secretária fitava o vidro, estranho, afinal ninguém de fora podia ver quem estava aqui dentro. Ri e voltei os olhos pro computador. Assim que entrei finalmente no raciocínio do trabalho escutei leves batidas na porta. Murmurei pra pessoa entrar e fechar a porta.

-Desculpa interromper seu trabalho mas eu ...

Levantei os olhos pra fitar a dona da voz. Era minha secretária, minha garganta secou assim que pude ver seu corpo que momentos antes não podia ver por estar escondido pela mesa dela. Ela nunca se vestiu daquela forma, uma sai extremamente justa e curta e uma camisa que eu me perguntava como ainda não havia se aberto com a pressão que seus seios faziam no tecido justo dela. Olhei finalmente pros seus olhos e ruborizei por ter sido flagrada naquele raio-x minucioso.

Ela pareceu gostar e virou-se trancando a porta e voltou dando a volta na minha mesa, olhei calada e mordi o lábio assim que ela levantou um pouco a saia pra sentar-se de frente no meu colo. Fiquei imóvel, olhei-a seriamente e com certa interrogação na expressão. Ela me olhou de uma forma que me deu calafrios, foi abrindo botão por botão da camisa, e pegou minhas mãos levando-as até os seus seios. Não pude me conter e os apertei com certa força. Não sei como mas ela se jogou contra mim invadindo ferozmente a minha boca, mordia, lambia, gemia contra ela. Como se fosse uma cadela no cio. Senti uma fisgada no meu clitóris e a empurrei com força, vendo-a cair sentada no carpete. Levantei minha blusa e deitei sobre ela agarrando com força seu queixo, forçando-a a fazer um biquinho, olhei-o com devoção e o mordi com força, impaciência, vendo a coloração roxa avivar nele. Seu grunhido baixinho tomou conta dos meus ouvidos e me fez descer a mão pela barriga dela, invadindo sem pudor sua calcinha. Sorri sentindo a grande umidade do seu sexo. Suspirei sentindo uma vontade louca de chupar todo ele, mas não colocaria minha boca em uma vagabunda qualquer. E ela era, uma vagabunda gostosa e atirada.

Segurei-a firme e a empurrei até ficar de quatro pra mim, espalmei minhas mãos sem nenhum cuidado naquela bunda branquinha, que se empinou em resposta. Debrucei devagarinho sobre ela enterrando meus dedos em seu sexo com força, fui distribuindo diversas mordidas pelas costas e nuca dela, deixando marcas de cores e tons cada vez mais fortes, ela gemia cada vez mais alto e eu me preocupei por um momento, puxei seus cabelos e colei minha boca em seu ouvido.

R- Calada puta.

Soquei meus dedos pontuando cada palavra minha, ela suspirou meu nome e socou a mão contra o carpete, gozando feito uma vadia nos meus dedos. Me agachei perto dela e passei meus dedos lambuzados em sua boca, vendo ela os seguir com a língua posta. Catei minha blusa e fui pro banheiro, vestindo-a e tentando me recompor, nem pensei no que tinha acabado de fazer. Passei meu perfume pra tirar algum cheiro que Ana pudesse sentir e voltei pra minha sala, olhei pra ela enquanto ela se ajeitava e torci a boca.

   - Posso usar seu banheiro?
R- Pode. E ah ... isso ... fica aqui ok? 
   - Aham.

[...]

Me ajeitei e peguei o carro no estacionamento pra ir pra casa. No caminho não sei ao certo, mas acho que senti um pouco de culpa, mas mesmo assim os gemidos dela ainda ecoavam na minha mente. Parei no mercado e comprei uma garrafa de tequila, morangos, leite condensado e 4 barras de chocolate. Não sei por que, mas talvez servisse pra me redimir com a minha mulher, mesmo que ela nem soubesse que era um pedido de desculpas oculto.

(Ana)

Minha decisão tava demorando muito pra ser tomada, acho que eu estava ficando confortável a situação. Transas furtivas entre os meus intervalos e depois do serviço, na ultima semana tinha visto Cher todos os dias. Então hoje vim pra casa mais cedo pra ficar com a minha mulher, não sei se ela desconfiava de algo, mas sentia ela estranha. Me joguei no sofá ao mesmo tempo que a porta da sala se abriu. Me apoiei nos cotovelos pra olhá-la e chamar pra que viesse me dar um beijo.

R- Tudo bem? Chegou mais cedo.
A- To sim, ah eu quiz vir mais cedo pra ficar com você, saudades.
R- Coisa fofa.
A- Que tu trouxe ai?
R- Nada de mais, depois você olha.

Puxei ela prum beijo cheio de carinho, e fui andando até o banheiro, puxando ela comigo. Precisava de um banho, precisava dela. 

sábado, 8 de setembro de 2012

Cretina sim!


Esperei estática ela levantar e fazer o de praxe antes de ir trabalhar. Ela saia uma hora antes que eu então sempre ficava um pouco a mais na cama. Fiquei a observando em silêncio enquanto ela fechava o casaco do uniforme. Ela era linda em qualquer roupa e mais ainda sem elas. Seus olhos fitaram os meus e ela veio calma até mim, me puxando pro seu colo sem nenhuma preocupação se iria desarrumar a roupa que ela recém havia colocado. Ri sentindo 3 beijinhos sucessivos, um no alto da minha testa, um na ponta do nariz e por fim um mais calmo e demorado na minha boca. Eu realmente não sei explicar mas aquele beijo tinha gosto de amor, de ambas as partes. Não havia nenhuma duvida de que eu a amava, mas era algo inferior ao que sentia por Cher. Instantaneamente separei nossas bocas nervosa, mas fingindo e ajeitando minha expressão no mesmo segundo.

A- Vou pintar a tatuagem hoje. Então acho que vou chegar um pouquinho mais tarde.
R- Vai depois do trabalho?
A- aham
R- Passo na loja pra te pegar então, quero ver.
A- Err, não amor, vou pintar e depois vou la na Meg ver uns negócios da faculdade. Se vem pra casa, toma banho e espera bonitinha que vou trazer pizza pra gente. (engoli em seco)
R- Ah, se você prefere ... não gosto daquela garota mesmo, não ia conseguir ir com você na casa dela.

Sua boca voltou a grudar na minha com mais vontade, suas mãos eram rapidas e firmes. Protestei suspirando contra sua boca e a lembrando sobre o horário e meus infelizes dias de mulher.

R- arghhhhh, se me paga depois que isso acabar
A- Calma sua tarada, só mais uns 4 dias
R- Isso é muito. Bom, vou trabalhar, te espero a noitinha. Te amo.
A- Bom trabalho.

Já era costume eu me chamar mentalmente de cretina, afinal era o que eu estava sendo.

Meus trabalho era a mesma merda de sempre. Antes até que gostava, mas agora era diferente, eu sabia que a veria depois do expediente e isso me deixava ansiosa. Odiando todos os minutos e pessoas que tornavam o dia mais prolongado. Olhei pro relógio e ainda faltavam 10 minutos, catei minha bolsa e sai pela porta murmurando um "foda-se". Acendi meu bom e velho cigarro e me pus a caminhar pro apartamento de Cher. Coração parecia uma escola de samba.

...

Bati a porta tantas vezes que cansei, forcei a maçaneta e a porta estava aberta, entrei pé por pé escutando um farfalhar de papéis vindos do quarto. Me escorei na porta vendo Cher sentada aos pés da cama em meio a dezenas de fotos, entendi porque ela não me ouvia, estava com os fones de ouvido. Olhei mais fixamente e percebi que eram fotos minhas, incluindo algumas nuas. Ela as estava colocando em um pequeno mural, prendendo-as com alfinetes de varias cores. Abri a boca abobada, e me aproximei puxando os fones dela. 

A- Que diabos se ta fazendo?

Seus olhos brilharam e ela se pôs em pé pulando sem nenhuma preocupação no meu colo. Senti aquele calor, aquele cheiro, seu toque ... meu coração pulava no peito junto dos arrepios que meu corpo sofria. Apertei-a nos meus braços me esquecendo das fotos, afundei meu nariz nos seus cabelos negros falando baixinho que estava com saudades. Não houve resposta, mas sua boca resvalou pelo meu pescoço, mordiscando meu maxilar e tomando contada por fim da minha boca. Era o beijo mais perfeito de todo o mundo. Segurei seus cabelos com força, sentindo meu corpo esquentar em segundos, mas a parei lembrando da cena que vi da porta. Soltei-a olhando pro chão.

A- Que isso?
C- Fotos oras, vou fazer um mural pra colocar no Studio.
A- Ok, mas pelo amor de deus não coloque aquelas. (apontando as que eu não tinha nenhuma roupa)
C- Claro que não, não quero que ninguém veja o que é meu. (torceu a boca) E dela. (fechou o semblante)

Não sabia o que dizer mas senti que ela ficou chateada, acho que isso doía nela. Tomei-a no meu abraço e a puxei pra sentar na cama comigo. Fiquei longos minutos acarinhando seus cabelos até que o silêncio fossde rompido por sua doce e sensual voz.

C- Cê ainda não decidiu.
A- Já, só não me pergunte, eu ainda to pensando como fazer o que deve ser feito.
C- Ah, tudo bem então.

Foi engatinhando pelo meu corpo, se forçando por entre as minhas pernas até então fechadas, segurei o ar quando seu sexo colou no meu ainda por baixo do short. Ri a jogando pro lado e subindo o mais rápido possível sobre ela. Sabia que se eu vacilasse ela me dominaria de novo.

A- Meus dias de mulher vão te fazer minha vadia hoje.
C- Como assim? (rindo cinicamente)
A- Que eu estou impedida de dar pra você, por isso vou te comer bem gostoso. (mordi a pontinha da orelha dela)
C- Falou a ativa.

Segurei a gola da regata que ela usava e rasguei em dois, jogando-os no chão, olhei pra ela me perguntando se ela iria continuar com o deboche. Sorri distribuindo dezenas de mordidas por aqueles seios tão conhecidos pela minha boca. Vi seus olhos correrem desesperados pelas marcas arroxeadas que se formaram neles. Sabia que ela não ia dizer nada, aquela carinha de cretina só me dizia uma coisa "me fode".

Desci minhas mãos arrancando em segundos o short e a calcinha que ela usava, seus olhos ficavam cada vez mais desesperados. Suas mãos segurando com firmeza os meus cabelos e seus murmúrios me enlouquecendo. Ri descendo minha língua pela barriga dela, num único e preciso movimento, vendo seu ventre contrair em resposta. 

C- Não tortura cachorra.
A- A unica cachorra aqui é você.

Espalmei minha mão aberta em sua bunda, sentindo suas mãos apertarem mais ainda e um urro ecoar pelo quarto. Sua boca gemeu "bate" entre dentes. Mordisquei seu sexo, envolvendo aquele clitóris inchadinho na minha boca, chupando com muita vontade. Saudade daquele gosto, daquele calor.

C- Amor.

Suspirei em respostas aos seus gemidos e soquei meus dedos com força, sentindo seu rebolado ficar cada vez mais frenético. Entrava com força e saia de vagar, escutando ela pedir pra não parar. Ri subindo com pequenos beijinhos por uma de suas coxas, ela me olhou incrédula e agarrou meus cabelos me forçando contra seu sexo.

C- Chupa vagabunda.

Me arrepiei com sua ordem e me pus a chupar com força, esfregando minha língua pelo seu clitóris. Conhecia como ninguém seus sinais. E nunca me cansava de vê-la daquela forma, se desmanchando na minha boca.

C- Não para ... vou ... vou gozar pra você.

E como se fosse meu doce predileto, limpei tudo que emanava de seu sexo, enquanto aquele corpo branquinho e tatuado tremia incessantemente nas minhas mãos. Sorri subindo pra deitar-me ao lado dela. Sua boca distribui pequenos beijinhos pelo meu ombro, e eu ali perdida desejava profundamente não ter que sair daquela cama nunca mais "nunca mais", murmurei pra mim mesma.

C- O que?
A- Tenho que ir.
C- Já?
C- Ela ... ela ta me esperando.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Tortura mental

Mordia a barriga dela, tentando me concentrar e fazer aquilo direito, senti seus dedos refugiados por entre meus cabelos me puxarem pra cima. Encarei seus olhos negros de tesão e um tanto desesperados me perguntando silenciosamente o que eu tinha de errado. Exitei suspirando e me deixando cair ao seu lado respirando fundo e falando entrecortadamente.

A- Acho que ... to ficando broxa amor. (dando um tom brincalhão a voz tremula)
R- Ta com algum problema no trampo? (sentando com seu sexo na minha barriga, molhando-a)
A- Pessoas irritantes só, e medo das mudanças que planejo. (mordiscando meu lábio nervosa)
R- Facul? (se roçando fingidamente em mim)
A- É ...


Segurei sua cintura, girando e a largando com vontade contra o colchão. Subi minha língua desde o umbigo dela até o queixo, salpicando molhados e demorados selinhos em sua boca. Subindo no mesmo trajeto e roubando o lóbulo de sua orelha por entre os meus dentes. Mordi deixando meu hálito se espalhar quente por entre seus cabelos "nem ta preocupada com minha "broxisse", vc é muito cretina". Senti suas me arranharem as costas e sua voz mais que sapeca falando baixo pelo tesão contido nela.


R- Compramos viagra então. (rindo copiosamente)
A- Não preciso disso.

Desci minha boca de volta ao umbigo dela, afim de acabar logo com aquilo. Rafaela era o tipo de pessoa meiga e carinhosa, mas sabia como ela ficava se a negasse algo. Mordi a parte inter de sua coxa, roçando a ponta do nariz pelos grandes lábios de seu sexo. Não importava o que acontecia na minha cabeça e coração, aquele cheiro me inebriava, me tirava de mim. Passei a língua já sem muita paciência escutando seus gemidos ficarem cada vez mais altos e encorpados, aquele barulho bem conhecido de seus anéis se chocando contra o cobre das grades da cama, seus dedos agarrando o ferro como se ela os quisesse arrancar do lugar. Sua mão correu agarrando a minha  a forçando espalmada contra sua coxa. Ri com a boca grudada em seu clitóris durinho e acarinhei sua cocha, erguendo e a espalmando com força, sentindo ela se retrair e erguer as costas da cama, me oferecendo com mais vontade o seu sexo. Suguei mais forte sentindo ele se contrair na minha boca e seu grito alto no inicio e rouco ao fim sumindo. Beijei com carinho cada pedacinho de volta a sua boca, sentindo ela me apertar em seus braços e dizer com a voz fraca "te amo". Sussurrei o mesmo de volta caindo ao lado e a aconchegando em meu ombro.


(...)


Escutei sua respiração pesada, ressonando baixinho. Me desvencilhei com carinho, saindo sorrateira da cama e indo até a área da frente, passavam das 1:45 da manhã, o bairro onde morava era calma por isso não senti medo algum de sair. Me sentei na rede apoiando os cotovelos nos joelhos e o rosto nas mãos. Puxava despreocupada a fumaça do cigarro, vendo o movimento que ela fazia ao não receber nenhum "tapinha" do vendo assanhado. Olhei pra mureta na minha frente, com uma marca de all-star marcada nele.
Ri ao lembrar quando Cher havia pisado no asfalto recém feito e sem querer marcou a mureta, a 5 anos atras. Instintivamente seus olhos, sua voz, seu cheiro tomou conta de mim, larguei o cigarro no vaso de flor e mordi o lábio. Ergui o rosto me deixando vencer pelos olhos marejados e senti as lágrimas correndo pelo meu queixo. Balancei a cabeça murmurando "eu acabei de transar com a Rafa, não vou pensar em você Cher, não agora". Levantei trancando a porta e voltando a me deitar em silêncio ao lado dela, senti seu braço cingindo minha cintura, segurei sua mão sobre a minha barriga e fechei os olhos pedindo baixinho pro sono me vencer.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Decisões :x

Engoli a saliva excessiva que se acumulava na minha boca, ainda com os olhos grudados aos dela. Levante colocando as mãos nos bolsos e olhando furtiva pela janela, levemente escorada na parede.

A- O que você quer Cher?
C- Quero que você pare de ser idiota e perceba que você nunca deixou de ser minha.

Caminhou e tocou o indicador no lado esquerdo do meu peito me olhando daquele jeito, do mesmo jeito que me olhou após a nossa primeira vez a quase 5 anos atras.

C- Ele nunca me esqueceu, eu sei.
A- Você acha que sabe tudo.
C- As vezes, mas dessa vez eu to mentindo? (se sentando no batente da janela e me olhando fixo)
A- (suspirei olhando pro chão) Não.

Relaxei me deixando cair contra o peito dela, seu toque era tão perfeito quanto a anos atras, o jeitinho como mexia no meu cabelo, os arrepios que sentia quando ela deslisava a pontinha das unhas -ainda que curtas- pelo centro das minhas costas. Sorri sentindo o sussurrar dela, tentando fazer algum ritmo conhecido atingir meus ouvidos, a apertei o mais forte que pude, suspirando contra o pescoço cheiroso dela.


Me afastei sentando no sofá e roubando um dos cigarros dela, sabia que não precisava pedir, sentei no sofá, vendo-a se ajoelhar na minha frente me olhando em silêncio. O tic-tac nervoso do relógio era mais alto que que qualquer som nosso. Rompi o silêncio soltando a fumaça por sobre os cabelos negros dela.

A- Eu ... to a 5 anos com a Rafa, é muito tempo, mais que um casamento mesmo que não oficializado. Como é que eu vou chegar e ... acabar, apagar 5 anos assim, jogar no lixo?
C- E pode jogar no lixo o que agente sente uma pela outra? Eu sei, eu sinto ... você reage a mim com a mesma intensidade em que nos conhecemos, você me ama.
A- Eu não sei o que fazer.
C- Fica comigo? Pra sempre dessa vez. (pegando minhas mãos e as apertando com carinho)
A- Não posso decidir assim.
C- Você tem o tempo que precisar.

Me inclinei sem cerimonia mordiscando aquele lábio perfeito e convidativo. Sentindo seu corpo sendo jogado por cima do meu colo e me beijando com vontade e delicadeza. Nos beijamos por minutos a fio, virei o rosto pro lado puxando o ar com dificuldade, sentindo suas mãos já vasculhando o perímetro dos botões da minha calça. Mordi seu pescoço arrancando um sussurro inaudível e catei os pulsos dela os segurando apertados atras de suas costas. Me olhou rebolando sugestivamente no meu colo e a puxei pro meu abraço, falando baixinho "não posso, tenho alguém me esperando em casa". Senti um bufar contra meu pescoço e ela pulando do meu colo. Me ergui ajeitando a roupa e a abraçando por trás "desculpa".


C- Ta tudo bem, mas quando nos vemos? (virando de frente pra mim)
A- Amanhã é sábado, então até segunda não dá, Rafa vai estar o tempo todo em casa.
C- Vou morrer sem poder te ver até segunda.]
A- Eu também.
C- Você vem mesmo, quero ver como ta a cicatrização da tatuagem e ver se já da pra pintar.
A- T a bom.


Olhei o celular e dei um beijo lento nela, tentando gravar cada sensação que aquele beijo me causava. Abri a porta dando um ultimo selinho e saindo sem dizer nada, era difícil dizer tchau. 

(..)


Entrei na sala equilibrando uma lasanha instantânea e um litro de coca-cola com a minha bolsa. Vi ela correr da porta da cozinha e se apossar do refrigerante. Ri murmurando um oi baixinho e me inclinei pra roubar um selinho que se tornou um beijo, graças ao puxão que ela me deu.

R- Onde minha princesa estava?
A- Fui olhar um lance sobre a facul. E passei no mercado

Caminhei até a cozinha colocando a lasanha no microondas e ajeitando os pratos na mesa.

R- Se vai mesmo sair do trampo?
A- Não, vou continuar enquanto conseguir conciliar com tudo.

Senti sua risada ecoar pela cozinha e ergui o rosto dando de cara com sua boca a centímetros da minha. Me pressionou contra a mesa e mordeu minha bochecha, pirraçando e me mostrando a língua. Ri jogando os braços em torno do seu pescoço e beijando aquela boca rosadinha com vontade. Mas o "bip" do microondas nos chamou a atenção. Pedi pra ela tirar a lasanha enquanto ia ao banheiro, fiz xixi e mordi o lábio ao ver que minhas regras tinha descido, virei pro espelho lavando as mãos e murmurando um "arghhh". Voltei sentando na mesa e servindo o prato dela e em seguida o meu.

R- Não vou trabalhar amanhã, isso significa que vou te aproveitar muito hoje a noite.
A- (Ri alto) Não vai, EU trabalho ... e além do mais estou oficialmente menstruada. (rindo da carinha de decepção dela)
R- Isso é injusto.
A- É o que você pensa, eu ainda posso te aproveitar. (piscando e começando a comer)

Eu já era cretina e filha da puta, qual diferença continuar agindo como boa esposa até me decidir, até por que ela desconfiaria de algo.


(...)

Terminamos de comer e a vi saltitando na minha frente em direção ao quarto, dei um tapa na bunda dela falando num grunhido "vadia". Ri ao ter como resposta um "mas cê gosta".

quinta-feira, 29 de março de 2012

Não faz assim.

Tudo que eu menos queria era acordar, mas nada é como agente quer. Estendi a mão ainda de olhos fechados sentindo os lençóis vazios mas uma rosa posta sobre o travesseiro onde ela deveria estar. Sentei, trazendo ela ao meu rosto e sentindo o cheirinho me invadir e os pensamentos -mais que corretos- me acusarem. 

Catei um camisetão no roupeiro e me sentei na mesa da cozinha, ajeitei na maior preguiça um café e somente o café .. me olhei no reflexo do fogão, beberiquei o liquido preto me comparando a borra no filtro do café, suja, falsa. Fechei os olhos murmurando um 'idiota' pra mim mesma e me dirigindo pro banheiro. Tentei, juro que tentei me esconder debaixo de 45 minutos de água quentinha, mas infelizmente isso não ajudaria.

Toda aquela merda tinha voltado e eu não conseguia mais tirar os pensamentos dela, dos olhos azuis, das tatuagens, dos gemidos, daquela mulher. Por que essa porra de amor tem que voltar? Perguntei me xingando mentalmente por fazer uma pergunta tão difícil.


(...)


Ajeitei a camisa do uniforme e dei uma ultima tragada no cigarro, jogando-o dentro do bueiro. Não tinha, definitivamente, ânimo pra trabalhar ... mas ser demitida agora não seria o ideal. Longas horas, e eu ali atendendo feito um zumbi as muitas (por que?) pessoas que chegavam, me abaixei pegando um bloco e ouvi uma voz, A voz, dela, dos olhos azuis que encontrei assim que levantei.

A- Que cê ta..aaa fazendo aqui?
C- Vim te ver.
A- Como sabe onde eu trabalho? 
C- Tenho meus modos de descobrir.

Olhei pra loja (milagre) vazia e voltei os olhos mais que nervosos pra ela.

A- Cê tem noção da merda que vai dar se alguém contar pra Rafa que você veio aqui? Ou ela mesma me ver com você?
C- Eu sei (baixou os olhos jogando minha caneta entre os dedos, de um lado pro outro}Mas eu queria conversar contigo.
A- Mas aqui não dá.
C- Na minha casa?

Mordi o lábio imaginando e tendo a certeza no que acabaria essa dita conversa .

A- Ta meu, só ... agora vai, eu passo depois do serviço lá.
C- Vou te esperar.

Se debruçou sobre a bancada e me roubou um selinho descaradamente. Corei olhando pros lados, rezando pra que ninguém tivesse visto. E me deixei cair sentada na cadeira. Todos os meus pensamentos gritavam a mesma coisa, a uma velocidade incrível. 'Sou uma cretina de marca maior'. Mordi o lábio aguentando firme as ultimas 3 horas que me restavam na loja, antes de ir encontrá-la.

Acendi o cigarro olhando firme pra mesma janela do dia anterior, claro que não era a dela, mas me fazia lembrar da tarde que passamos, tentei desistir, tentei me forçar a ir embora, mas lá estava eu com o dedo na campainha dela. Fitando os olhos azuis donos do corpo que estava estupendo dentro da cueca preta boxer, suspirei deixando-a me puxar pra dentro e me sentei no sofá, fingindo ela não estar com aqueles trajes.

A- Qual é o assunto?
C- Como assim 'qual o assunto'??? Agente porra, você ... (pigarreando) você acha que é assim, me deixa te amando por todos esses anos, agente se encontra, se ama ... e você acha que não temos nada pra conversar?
A- Ei, ei ... calma. Você tem que entender que eu tenho a Rafa, você foi embora ... você decidiu me deixar.
C- Você decidiu por ela antes.

Engoli em seco cruzando minhas mãos num nervosismo sem explicação. Olhei pra ela, suspirando envergonhada.


A- Eu ...
C- Você ... ?

'A Cara, não faz isso, não me obriga, você sabe, sabe que te amo, que te quero, que eu preciso de você, que minha pele, meu coração ta gritando por você desde ontem, eu realmente não preciso dizer isso.' Pensei comigo, mas não consegui falar, travei ... naqueles olhos azuis de sempre.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Mentiras em cima de mentiras

Desci da porra do táxi caminhando apressada até a porta de casa, entrei com cuidado vendo-a sentada na sala, afundada no sofá fumando um cigarro, tava com cara de quem estava ali a horas. Mordi o lábio indo até ela, tentando transparecer naturalidade. Pensei numa desculpa e me joguei no sofá deitando a cabeça no colo dela. Me olhou como se dissesse "que se ta fazendo porra?". Suspirei baixinho falando com calma "Faz tempo que chegou amor?". Escutei sua respiração pesando e me olhou seca, apagou o cigarro no cinzeiro.

R- Onde ce tava? Eu tenho cara de idiota ou o que?
A- Ei ei, calma, ta maluca, meu celular tava no silencioso dentro da bolsa, só vi agora pouco antes de voltar.
R- Voltar de onde?
A- Eu fui na casa Lissa, sabe? Aquela la do serviço, to afim de largar o trampo e fazer minha faculdade de Desenho Industrial.

Olhei com muita calma, tentando esconder toda a minha tarde la no mais fundo de mim. Ela me olhou por longos segundos , suspirou e desceu as mãos pelo meu cabelo, fazendo um carinho gostoso. Falou entrecortadamente, quase gaguejando "po..podia ter avisaado, fiquei preocupada." Sorri satisfeita por ter escapado, mas destruída por estar mentindo.Estendi a mão catando um cigarro e roubando o isqueiro dela, acendi falando pausadamente "as duas vezes que tentei deu caixa postal", arrisquei mentir e pra mim surpresa e sorte o celular dela havia descarregado assim que ela chegou em casa. Levantei tragando o cigarro e o passando pra ela.

A- Vou tomar banho, prq você ta cheirosinha, quero ficar pra você.

Me inclinei roubando um selinho estalado, escutando o barulho seguido de um sorriso dela.

R- Ta bom, te espero na nossa cama. (piscando com a carinha mais cretina do mundo)

Corri me enfiando ainda de calcinha e sutiã embaixo d'água, olhei pros desenhos desconexos do box e escorreguei caindo sentada no piso gelado do banheiro. Segurei o choro pra não ter que dar desculpas. Fiquei naquele martírio pessoal cerca de 10 minutos e me ergui terminando a porra daquele banho, antes que ela fosse me buscar la.

Caminhei aos tropeços pelo quarto vestindo minha cueca e me jogando de bruços ao lado dela. Tentando afastar os pensamentos, os olhos azuis, os cabelos negros, a porra daquele corpo tatuado. Sorri de olhos fechados, sentindo seus dedos correndo pelas minhas costas. Senti sua mãos apertar meu braço e abri os olhos olhando pra ele, um roxo gigante na altura do meu ombro. Olhei pra ela que fitava a mancha com os pensamentos que qualquer uma teria. Olhei nervosa pra ela falando baixinho "bati na porta do carro.", sorrindo de lado e vendo-a se tranquilizar.

Eu tinha que pensar no que fazer, mas não podia ficar nessa situação, entrelacei minhas pernas nas dela, e aconchegando contra o seu peito e relaxando com o carinho dela, finalmente me desvencilhando dos pensamentos e caindo no sono. Graças a Deus.