Bem foi logo depois da primeira vez que Leonardo me abusou, eu tinha 11 anos, comecei a me reprimir, não conseguia mais sorrir, aquilo me deixava louca, eu era só uma pré-adolescente ... não tinha noção de sexo até aquele momento. O menino por quem eu era apaixonada era super fofo, ele me respeitava por que até então eu era virgem. Mas naquele dia sai correndo direto pra casa dele ... desabei em seus braços e contei tudo que tinha acontecido, ele ficou puto queria ir a policia ... mas eu pedi que não, não sei como minha mãe reagiria. Com o decorrer daquele ano eu me tornei super amarga e me afastei da sociedade ... ele já estava cansado daquilo, daquela minha tristeza ... (ele se chamava Kevin)
K- Pqp você não vai voltar a ser quem você era né?!!
C- Sei la mano, eu queria sair um pouco dessa minha realidade!
Ele retirou um pequeno bloco verde escuro do bolso e o esfarelou na mão ... eu olhei atenta a cada movimento, ele largou com cuidade a ‘coisa’ já esfarelada detro de um pequeno papel fino, o enrolou tão bem que parecia um cigarro, em seguida o colocou na boca e o acendou, nós ali sentados na praça, aquela hora não havia ninguém, e o cheiro de algum tipo de erva queimada, que até então eu não sabia o que era começou a se espalhar no ar, ele segurava a fumaça por longos segundos e soltava, me olhava com um estranho sarcasmo no olhar e ria sozinho ... após 5 minutos ele me passou, sentou atras de mim e me deu as instruções, me afoguei como talvez tenha acontecido com muitos maconheiros de primeira viagem. Após mais algumas tragadas, senti meu corpo ficar leve, era super estranho, tudo estava tão lento e tão engraçado, me deitei em seu colo e ria descontroladamente olhando pro seu rosto. Aquilo era bom ...
Comecei a fumar todo dia praticamente, fumava pra dormir tranqüila, sem pesadelos, mas no decorrer dos anos, fumava de 4 a 5 baseados ao dia, fui crescendo em meio as drogas, nas festas cheirava pra fazer uma social. Até que me apaixonei perdidamente e não era por um homem, eu estava pirando, eu apaixonada por uma mulher, ela tinha 19 e eu 15, não sabia nada sobre lésbicas, achava estranho e por isso não tinha coragem de falar dos meus sentimentos. Ela dava muitas festas, regada a drogas, bebidas e muito sexo. Eu ficava sempre mais isolada fumando meu baseado. Certa vez ela veio até onde eu estava e se sentou. Ela era super simpática, tinha um sorriso lindo, suas mãos estavam inquietas até que pousaram na minha coxa, eu a olhei ... e esperei ela se aproximar pra experimentar finalmente o beijo dela, o beijo de uma mulher! Ela era incrível, seus toques me faziam sentir o que o Kevin nunca tinha me proporcionado. Fomos derrubando tudo pelo caminho até o quarto dela, sem desgrudar daquele beijo delicioso, depois de 2 horas descobri que o sexo era melhor que o beijo dela.
Ela levantou depois da gente ter transado e se sentou de costas pra mim, envolvida com alguma coisa. Caminhei lentamente observando com atenção o que ela fazia, aproximou a seringa de sua veia e empurrou a ampola fazendo todo o liquido entrar na sua corrente sanguínea. Em seguida jogou a cabeça pra traz pegando minhas mãos e as colocando em seu cabelo, eu massageava de vagar ... mas minha curiosidade era maior, sentei em seu colo e estendi meu braço a ela, que fez o mesmo processo e injetando em mim. Meu sangue fervia dentro do corpo, uma onda boa, uma sensação de prazer, euforia, tudo junto, tomou conta de mim, eu não sei o que tava acontecendo. Ela me beijou e transamos por 3 horas sem parar.
Desde aquele dia eu usei essa merda pra me ‘sentir bem’, até conhecer Ana, a minha Ana. Me sentia bem com ela, então esqueci da droga, por mais que minhas crises de abstinência fossem horríveis, eu prometi pra mim mesma que enquanto estivesse com ela não usaria mais nada. E não usei até hoje.
Nossa.O que o amor não faz né...
ResponderExcluirCaraaa isso que eh o amooor! Muito bom! EE GALERA SEMPRE DIGA "NÃO" AS DROGAS! =D MAIS REALMENTE O AMOR MUDA TUDO!
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