Mordia a barriga dela, tentando me concentrar e fazer aquilo direito, senti seus dedos refugiados por entre meus cabelos me puxarem pra cima. Encarei seus olhos negros de tesão e um tanto desesperados me perguntando silenciosamente o que eu tinha de errado. Exitei suspirando e me deixando cair ao seu lado respirando fundo e falando entrecortadamente.
A- Acho que ... to ficando broxa amor. (dando um tom brincalhão a voz tremula)
R- Ta com algum problema no trampo? (sentando com seu sexo na minha barriga, molhando-a)
A- Pessoas irritantes só, e medo das mudanças que planejo. (mordiscando meu lábio nervosa)
R- Facul? (se roçando fingidamente em mim)
A- É ...
Segurei sua cintura, girando e a largando com vontade contra o colchão. Subi minha língua desde o umbigo dela até o queixo, salpicando molhados e demorados selinhos em sua boca. Subindo no mesmo trajeto e roubando o lóbulo de sua orelha por entre os meus dentes. Mordi deixando meu hálito se espalhar quente por entre seus cabelos "nem ta preocupada com minha "broxisse", vc é muito cretina". Senti suas me arranharem as costas e sua voz mais que sapeca falando baixo pelo tesão contido nela.
R- Compramos viagra então. (rindo copiosamente)
A- Não preciso disso.
Desci minha boca de volta ao umbigo dela, afim de acabar logo com aquilo. Rafaela era o tipo de pessoa meiga e carinhosa, mas sabia como ela ficava se a negasse algo. Mordi a parte inter de sua coxa, roçando a ponta do nariz pelos grandes lábios de seu sexo. Não importava o que acontecia na minha cabeça e coração, aquele cheiro me inebriava, me tirava de mim. Passei a língua já sem muita paciência escutando seus gemidos ficarem cada vez mais altos e encorpados, aquele barulho bem conhecido de seus anéis se chocando contra o cobre das grades da cama, seus dedos agarrando o ferro como se ela os quisesse arrancar do lugar. Sua mão correu agarrando a minha a forçando espalmada contra sua coxa. Ri com a boca grudada em seu clitóris durinho e acarinhei sua cocha, erguendo e a espalmando com força, sentindo ela se retrair e erguer as costas da cama, me oferecendo com mais vontade o seu sexo. Suguei mais forte sentindo ele se contrair na minha boca e seu grito alto no inicio e rouco ao fim sumindo. Beijei com carinho cada pedacinho de volta a sua boca, sentindo ela me apertar em seus braços e dizer com a voz fraca "te amo". Sussurrei o mesmo de volta caindo ao lado e a aconchegando em meu ombro.
(...)
Escutei sua respiração pesada, ressonando baixinho. Me desvencilhei com carinho, saindo sorrateira da cama e indo até a área da frente, passavam das 1:45 da manhã, o bairro onde morava era calma por isso não senti medo algum de sair. Me sentei na rede apoiando os cotovelos nos joelhos e o rosto nas mãos. Puxava despreocupada a fumaça do cigarro, vendo o movimento que ela fazia ao não receber nenhum "tapinha" do vendo assanhado. Olhei pra mureta na minha frente, com uma marca de all-star marcada nele.
Ri ao lembrar quando Cher havia pisado no asfalto recém feito e sem querer marcou a mureta, a 5 anos atras. Instintivamente seus olhos, sua voz, seu cheiro tomou conta de mim, larguei o cigarro no vaso de flor e mordi o lábio. Ergui o rosto me deixando vencer pelos olhos marejados e senti as lágrimas correndo pelo meu queixo. Balancei a cabeça murmurando "eu acabei de transar com a Rafa, não vou pensar em você Cher, não agora". Levantei trancando a porta e voltando a me deitar em silêncio ao lado dela, senti seu braço cingindo minha cintura, segurei sua mão sobre a minha barriga e fechei os olhos pedindo baixinho pro sono me vencer.
adoro quando você escreve,ta muito bom ♥
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