terça-feira, 27 de setembro de 2011

A dor no meu coração não me engana!

Minha boca secou imediatamente, o que aconteceu, ela não me mandaria aquela menssagem se não precisace! Coloquei o celular de volta no bolço, e sai correndo, como estava longe, ataquei o primeiro taxi que vi na rua, enquanto imaginava mil coisas, gritava pra que o motorista acelerasse, queria saber o que tinha acontecido, e logo! Meu coração não me enganava, e eu sentia que coisa boa não era. Chegamos a porta da casa dela, eu paguei o taxista sem ao menos esperar o troco.


Bati na porta 3 vezes, ninguém atendia, forcei a maçaneta e pra minha surpresa a porta estava aberta, ela nunca deixava a porta aberta, entrei no corredor e chamei pelo seu nome, não obtive resposta, meu coração apertava cada vez mais, cheguei até a porta do quarto dela e escutei um gemido, abri a porta e o que eu vi me matou por dentro.


Ela estava caida no chão, a blusa rasgada e nua na parte de baixo, sangue escorri no chão do meio das pernas dela, assim como do seu nariz e boca, na sua bariga marcas de unhadas, e cheia de escoriações roxas pelo resto do corpo. Ela chorava baixinho, chamando meu nome. Cheguei perto dela em prantos, olhei nos seus olhos, e vi a dor ali, não aguentava ver ela daquele geito, não dizia coisa com coisa, só chamava pelo meu nome. A peguei no colo e sai porta fora, sendo parada pelo vizinho, desesperado pra saber o que tinha acontecido, eu disse que não sabia, mas que precisava leva-la pro hospital, ele prontamente nos colocou no seu carro e nos levou, eu não conseguia parar de chorar, peguei o celular dela, e disquei o numero da mae dela, explicando o que tinha acontecido, pelo menos o que eu sabia.


A colocaram numa maca, colocando agulhas por todo lado, e sumiram com ela, eu não pude ir junto, meu coração não respondia mais, o que tinham feito com o meu amor, com o amor da minha vida, por que?!! Sentada na sala de espera aflita, vi a mão dela entrar desesperada, me perguntando o que tinha acontecido, mal eu sabia, disse que tinha encontrado ela daquele jeito. Logo um médico chegou, disse que ela tava em estado grave por ter sido espancada e violentada sexualmente. Meu mundo caiu. Eu começei a ligar os pontos, sabia quem tinha feito aquilo, DESGRAÇADO!


Sai sem dizer muita coisa, mas disse que voltava. Cheguei em casa, e dei de cara com ele na sala com um sorrizo enorme no rosto.

C- O que você fez seu filho da puta?
L- A ja viu tua namoradinha? Ela ficou linda né? Alias muito gostosa ela, hum deliciosa!
C- Cala a boca seu merda (dado-lhe um soco na boca).


Na mesma hora ele me devolveu o soco, me pegando pelos cabelos.

L- Olha aqui sua vadia, isso foi culpa sua, sabe o que tem que fazer pra que não aconteça mais!

Ele me soltou e eu sai correndo, não sabia o que pensar, filho da mãe, queria matar ele. Voltei pro hospital, e a mãe da Ana me disse que ela estava acordada e queria me ver.

G- Ela chamou teu nome o tempo todo! Vai la... =/


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