quarta-feira, 6 de abril de 2011

BURRA!

     Quando dei por mim já era noite, então fui dormir, ou pelo menos tentar, eu não conseguia tirar a Cher da minha cabeça, poxa ela era tão fofa, eu nem tava acreditando que eu tinha perdido minha virgindade, tecnicamente! Muito tempo depois consegui finalmente dormir.
     
     Acho que a segunda-feira largou o seu peso enorme sobre mim, eu não queria ir pro colégio e ter que encarar ela e o Pedro, só de imaginar os dois no mesmo ambiente, eu tinha vontade de morrer. Fiquei o dia todo em casa, me afundando numa panela de negrinho, deitada no chão do quarto olhando pro nada o dia todo. Eu tava morrendo por dentro, eu não sentia aquilo pelo Pedro, aquilo que eu sentia pela Cher.
     
     Bem, minha mãe quiz saber o por que eu não tinha ido pro colégio, a disculpa foi até boa: CÓLICA! Acho que ela acreditou, me contou sobre a noite dela com o tal, e eu só consegui retribuir com um sorriso amarelo.
     
     Na terça eu não pude ficar em casa de novo, porque paranóica do jeito que minha mãe era ela ia querer me arrastar pro médico. Quando cheguei no colégio, todo mundo no portão incluindo os dois que eu não queria ver. O Pedro veio e me deu um beijo, e percebi o olhar dela acompanhando tudo ali a 1 metro de nós. Eu não consegui suportar aquilo, corri pro banheiro.
     
     Me escorei na parede fechando os olhos, desejando que tudo aquilo fosse nada mais que um pesadelo, mas não, quando os abri ela estava ali, parada na porta me encarando.


C- Ei, que foi ein? Eu sei que é difícil, mas não precisa se sentir culpada.
A- Ah não, não preciso? Eu transei com uma mulher, perdi minha virgindade e não foi com o meu namorado. E eu não preciso me sentir culpada, tem certeza?

     
     Se aproximou de mim, me abraçando, senti que o meu corpo queria ela por perto, acho que o meu coração também. Mas aquilo ainda me assustava.


C- Ei bunitinha, eu quero você tão bem, eu casaria contigo!

     
     Me apertou pra si, me beijando calorosamente, suas mãos em volta da minha cintura, meu corpo começou a esquentar, eu não sei por que eu não conseguia me controlar perto dela, sua mão percorreu minha barriga e se enfiou dentro da minha calcinha, me fazendo suspirar, aquela altura eu já estava muito molhada, ela ficou ali me estimulando, me deixando ofegante, mas do nada ela parou.


A- Po..por q..que parou?
C- Olha no meu olho e me diz que você não me quer, diz que você não gosto do jeito como eu te deixo, assim toda excitada, diz!
A- E..eeu ..... tenho que ir!

     
     E a deixei la, olhando pra parede, eu não estava conseguindo lidar com aquilo, mas ela me deixava muito “mal” (sexualmente falando), eu queria estar com ela pro resto da minha vida mas eu não conseguia admitir aquilo.

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